Fique por dentro das novidades
Inscreva-se em nossa newsletter para receber atualizações sobre novas resoluções, dicas de estudo e informações que vão fazer a diferença na sua preparação!
No dia 9 de março de 2024, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou uma nova versão do mapa-múndi, deixando as redes sociais em alvoroço. O motivo da surpresa é que, diferentemente dos mapas que estamos habituados a ver nos livros escolares ou até em rápidas buscas no Google, a nova versão traz o Brasil no centro do mundo.
(https://guiadoestudante.abril.com.br. Adaptado.)
Países-membros do G20
(https://atlasescolar.ibge.gov.br)
A surpresa com o mapa apresentado é explicada por ele contrariar
a convenção cartográfica, conjunto de regras que busca garantir a neutralidade de um mapa.
o etnocentrismo, doutrina socioespacial que defende simetria entre diferentes países em um mapa-múndi.
o eurocentrismo, visão de mundo que institui a Europa enquanto parte central e superior do mapa-múndi.
a orientação espacial, relação que usa a latitude e a longitude para oferecer precisão na construção de um mapa.
o regionalismo, exercício que define regiões segundo critérios sociais para a diagramação de um mapa-múndi.
O lançamento do mapa-múndi pelo IBGE, com o Brasil no centro, desafia a visão tradicional eurocêntrica presente nos mapas mais difundidos, que frequentemente posicionam a Europa como o foco central. Ao deslocar o ponto de referência para a América do Sul, especificamente para o Brasil, essa nova versão promove uma perspectiva mais inclusiva e descentralizada, questionando narrativas históricas e culturais que priorizam a Europa como padrão global. Isso contribui para o combate ao eurocentrismo ao valorizar outras regiões e culturas, ampliando a percepção de um mundo mais diverso e multipolar.
Inscreva-se em nossa newsletter para receber atualizações sobre novas resoluções, dicas de estudo e informações que vão fazer a diferença na sua preparação!