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Desde pelo menos 600 a.C., a África conhecia a metalurgia do ferro. Os nativos adotavam uma técnica de pré-aquecimento dos fornos (que só seria desenvolvida na Europa no século XIX), que lhes permitia obter um ferro, e também um aço, de alta qualidade, comparável, e até superior, em alguns casos, ao que saía das usinas europeias. O produto africano apresentava, contudo, uma desvantagem, que derivava da dimensão dos seus fornos: suas barras eram pequenas. Por isso, na forja, os africanos faziam enxadas e facas, mas não grandes espadas. Nem capacetes. Nem couraças.
(Alberto da Costa e Silva. A África explicada aos meus filhos, 2008.)
A respeito da metalurgia na África, o excerto destaca
a impossibilidade de concorrer com mercadorias de outros continentes e a limitação dos fornos.
a carência de mão de obra qualificada e a dificuldade de comercializar a produção de metais.
a qualidade dos insumos, o domínio tecnológico e a destinação militar dos objetos produzidos.
a precocidade técnica, a qualificação operacional e o emprego possível dos objetos de metal produzidos.
a abundância de matéria-prima, a inovação técnica e a valorização do trabalho artesanal.
O excerto destaca que, em 600 a.C., os africanos eram capazes de produzir ferro e aço em qualidade superior à europeia, o que indica a precocidade da técnica e a qualificação operacional dos africanos. Tais metais eram utilizados para a produção de enxadas e facas, ou seja, o emprego possível do metal.
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