Fique por dentro das novidades
Inscreva-se em nossa newsletter para receber atualizações sobre novas resoluções, dicas de estudo e informações que vão fazer a diferença na sua preparação!
O antigo imaginário referente à dupla “a bela e a fera” foi inúmeras vezes utilizado para distinguir o feminino do masculino. Mas, a partir dos anos 1970, uma nova organização da virilidade transformou parte da graça feminina em sensibilidade masculina. Ao mesmo tempo, a suposta ferocidade dos homens deixou de ser vista como um atributo exclusivo a seu sexo.
(Denise Bernuzzi de Sant’Anna. História da beleza no Brasil, 2014.)
As mudanças apresentadas no excerto estão associadas, entre outros fatores,
à inexistência de padrões de masculinidade e feminilidade após a conquista do direito de voto pelas mulheres.
às pautas progressistas da religião católica em defesa dos direitos das mulheres no mundo ocidental.
aos efeitos dos métodos contraceptivos na ampliação da participação das mulheres nos mercados de trabalho.
à diminuição das jornadas de trabalho das mulheres com a diversificação de suas atividades na economia de mercado.
à exploração do trabalho mal remunerado das mulheres pelas empresas na crise provocada pela Segunda Guerra Mundial.
Quando se estuda o contexto das relações de gênero e dos direitos das mulheres durante a década de 1970, nota-se o papel decisivo do anticoncepcional e da revolução social que ele gerou à época. O excerto da questão, ao abordar as alterações no imaginário das figuras do homem e da mulher na segunda metade do século XX, demonstra que, entre outros fatores, os modelos contraceptivos foram decisivos para a mudança nessa tradicional imagem do papel da mulher e responsáveis pela ampliação da participação feminina no mercado de trabalho e na jornada diária laboral.
Inscreva-se em nossa newsletter para receber atualizações sobre novas resoluções, dicas de estudo e informações que vão fazer a diferença na sua preparação!