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“Nova Ordem Mundial” — essa expressão foi consagrada por George H. Bush, o Bush sênior, num discurso proferido perante uma sessão conjunta do Congresso americano, no dia 11 de setembro de 1990 [...]. Aqueles eram os anos mágicos do encerramento da Guerra Fria. E aquela era uma profecia assentada sobre a percepção de um mundo ordenado e liderado pelos Estados Unidos. A expressão não durou sequer uma década. No portal do século XXI, teria sido melhor inscrever aquilo que disse um dia Sam Goldwyn, o antigo magnata do cinema: “Nunca profetize, especialmente sobre o futuro”.
(Demétrio Magnoli. O grande jogo, 2006.)
No excerto, há a desconstrução da percepção sobre a Nova Ordem Mundial. Essa desconstrução justifica-se pela
ascensão de novas potências econômicas mundiais no início da década de 1990, especificamente Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (BRICS).
difusão de um modelo de gestão política globalizante, capaz de equiparar o poder geopolítico dos Estados ao da ONU, em defesa de interesses sociais.
rápida ascensão econômica da Rússia já no início da década de 1990, resultado de sua condição de herdeira direta das indústrias da extinta União Soviética.
importante crise econômica estadunidense ao longo da década de 1990, responsável por subjugar o país aos interesses do Extremo Oriente.
formação de três polos de poder logo após o fim da era bipolar, contemplando os Estados Unidos, a União Europeia e o Japão.
A nova ordem mundial, a partir de 1990, fundamenta-se em uma lógica de poder centrada nos Estados Unidos, Japão e União Europeia, que reflete o equilíbrio geopolítico após a Guerra Fria. Os Estados Unidos mantêm liderança militar e tecnológica global, enquanto o Japão se destaca pela inovação tecnológica e influência econômica na Ásia. A União Europeia projeta poder com sua integração econômica, política e valores democráticos. Esses três polos cooperam e competem na definição de padrões globais, comércio e diplomacia. O modelo representa uma visão alternativa à concepção da hegemonia unipolar americana.
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