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Atenção: Para responder às questões de números 6 a 8, baseie-se no texto a seguir.
Sem pílulas douradas
Elogiar exageradamente um escritor, sobretudo um iniciante, é uma ótima maneira de lhe alimentar a vaidade e corroer o que tiver de talento. As pílulas douradas − isto é, os elogios excessivos − na verdade podem fazer mal a um jovem criador. Bandeira, Drummond e Guimarães Rosa não eram tudo em seus primeiros escritos. Cresceram muito por conta de críticas justas, de pareceres honestos, e não por incentivos benevolentes.
São tiros pela culatra os adjetivos desmedidos, aplicados sem critério a obras imaturas. Se a intenção é estimular o autor em seus primeiros passos, que se busque identificar com rigor os limites reais de sua criação. É pela compreensão e pela definição dos limites pessoais da linguagem autoral que todas as obras literárias (as gigantescas, inclusive) se determinam com personalidade e se afirmam tanto em seu sentido mais particular como em seu alcance mais geral.
(Claudino da Veiga, a editar)
São definidos como tiros pela culatra (2º parágrafo)
os raros méritos de um jovem artista ainda no desenvolvimento de sua obra.
os incentivos precipitados que acabam por prejudicar o jovem escritor.
os limites que devem ser reconhecidos na arte de um criador iniciante.
as fraquezas que acabam por revelar alguma imaturidade do jovem escritor.
as tentativas de precisar com exatidão o alcance real de uma obra imatura.
A alternativa que interpreta corretamente o significado da expressão “tiros pela culatra” no contexto é a B. O tema principal do texto “Sem pílulas douradas”, de Claudino da Veiga, é o problema de, segundo ele, elogiar-se excessivamente um autor novato, uma vez que este pode deixar de melhorar suas obras a partir de críticas importantes. Por isso, para Veiga, incentivos precipitados podem ter o efeito contrário ao desejado, traduzido na expressão popular “o tiro saiu pela culatra” (a parte traseira da arma).
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