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Atenção: Para responder às questões de números 1 a 5, baseie-se no texto a seguir.
Máquinas para pensar?
Máquinas computacionais são hoje capazes de sobrepujar humanos em muitas tarefas que aparentam usar a inteligência. Por exemplo: em 1997, o supercomputador da IBM Deep Blue venceu o campeão mundial de xadrez Garry Kasparov. Em 2011, o super-computador Watson, também da IBM, venceu os campeões do jogo Jeopardy!, popular na TV americana, em que os competidores devem adivinhar qual a pergunta para respostas que pedem conhecimento geral.
Mesmo que tais feitos sejam impressionantes para alguns e preocupantes para outros, as vitórias dos computadores não precisaram de um raciocínio que demonstre uma capacidade de reflexão individual ou de uma criatividade espontânea, mas apenas de programas extremamente sofisticados, aliados a uma velocidade vertiginosa de cálculo e acesso a enormes bancos de dados.
Mais do que uma demonstração de inteligência baseada em silício, o triunfo dessas máquinas é, afinal de contas, uma demonstração cabal da criatividade humana. Existem níveis diferentes de inteligência e não há dúvida de que vários aspectos do funcionamento do cérebro humano têm sido emulados com sucesso de plataformas artificiais. Mas a chamada inteligência artificial “forte”, significando inteligência legítima em uma máquina, continua um objetivo distante. Uma das razões é que não sabemos o que é, de fato, inteligência ou como o cérebro humano é capaz de produzi-la.
(Adaptado de: GLEISER, Marcelo. A ilha do conhecimento. Rio de Janeiro: Record, 2023, p. 306)
No primeiro parágrafo, as referências a supercomputadores levam o autor do texto a convencer-se de que
a inteligência real das grandes máquinas torna-as mais habilidosas e versáteis que as criaturas humanas.
a potência das máquinas mais sofisticadas pode levá-las a operações em que são superiores aos humanos.
apenas em tarefas bastante específicas pode a inteligência humana sobrepujar a das máquinas mais desenvolvidas.
o jogo de xadrez e o popular Jeopardy! são provas cabais dos estreitos limites em que operam os megacomputadores.
as provas em que os supercomputadores se mostram superiores aos homens são aquelas que exigem o máximo de criatividade.
No primeiro parágrafo do texto, o autor apresenta dois casos em que supercomputadores, ambos da empresa IBM, superaram campeões em suas áreas, como o jogador de xadrez Garry Kasparov e jogadores do programa “Jeopardy!”. Nesse sentido, o autor convence-se de que a grande potência dessas máquinas leva à superação de seres humanos.
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