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Considere as informações a seguir.
No Brasil, as mulheres pretas ou pardas são mais afetadas pelas desigualdades na educação, no mercado de trabalho, na renda e na representatividade política do que as brancas. Elas dedicam mais tempo aos afazeres domésticos e cuidados de pessoas, têm menor taxa de participação no mercado de trabalho e menor percentual entre as ocupantes de cargos políticos. Além disso, as pretas ou pardas representam a maior parte das vítimas de homicídios contra mulheres praticados fora do domicílio e têm maior percentual de pessoas em situação de pobreza. Os dados fazem parte do estudo Estatísticas do gênero, divulgado pelo IBGE, no Dia Internacional da Mulher.
(Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br)
I
Rendimento médio real habitual do trabalho principal das pessoas ocupadas (R$/mês)
(IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2012-2021).
Nota: Valores Deflacionados para reais médios de 2021.
II
(IBGE. Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil. Estudos e Pesquisas. Informação Demográfica e Socioeconômica).
Com base nos dados do IBGE sobre desigualdades sociais por raça e gênero e na história das relações de trabalho no Brasil, os dados
confirmam a tese de que as mulheres pretas e pardas são as que menos participam do mercado de trabalho por preferirem se dedicar mais aos afazeres domésticos e cuidados com as pessoas.
corroboram a análise de que nossa sociedade carrega profundas marcas do patriarcado e do colonialismo, o que afeta profundamente as mulheres negras e pardas, que ocupam os piores empregos, menores remunerações, acumulam mais afazeres domésticos e são as maiores vítimas de homicídios.
demonstram a superação quanto às desigualdades de gênero e raça, uma vez que as mulheres pretas e pardas têm tido maior participação no mercado de trabalho e melhores remunerações.
corroboram a análise de que a sociedade brasileira não carrega mais as marcas profundas do patriarcado e do colonialismo, uma vez que o protagonismo das mulheres pretas e pardas no mundo doméstico é o resultado da liberdade conquistada com o fim do sistema escravocrata.
confirmam a tese de que os cargos gerenciais requerem maior nível de instrução, favorecendo, apesar da sobrecarga em tarefas domésticas, a inserção das mulheres pretas e pardas a estes postos.
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