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Considere o seguinte excerto de Epitecto (50 d.C − 138 d.C.), um filósofo estoico.
Há o que depende de nós; há o que não depende de nós. Dependem de nós a opinião, o impulso, o desejo, a aversão, numa palavra, tudo aquilo de que somos os próprios agentes. Não dependem de nós o corpo, a riqueza, a reputação, os altos postos, numa palavra, tudo aquilo de que não somos os próprios agentes. As coisas que dependem de nós são naturalmente livres, sem impedimento, sem entrave; as que não dependem de nós são frágeis, servas, facilmente impedidas, próprias a outrem. Lembra-te, pois, disto: se tomas por livres coisas naturalmente servas, como próprias de ti as que são próprias de outrem, conhecerás contrariedade, aflição, perturbação, acusarás deuses e homens; mas se tomas por teu somente o que é teu, por próprio a outrem o que, de fato, lhe é próprio, ninguém jamais te constrangerá nem te impedirá, a ninguém dirigirás acusação ou censura, nada farás contra teu agrado, ninguém te prejudicará, não terás inimigo, pois nenhum dano sofrerás.
(Adaptado de: BAKER, A. e BONJOUR, L. Filosofia: Textos fundamentais comentados. Artmed. EPITECTO, Manual, I)
Para o estoicismo, corrente de pensamento do período helenístico, a felicidade humana (eudaimonia) depende do princípio de autarquia ou governo de si, cujo fundamento é
a rejeição daquilo que não se pode evitar ou conhecer.
o desejo suficientemente forte do indivíduo para obter o que não tem.
o controle do indivíduo sobre o que lhe cabe desejar ou pensar.
a passividade em relação ao que depende do indivíduo.
a indiferença em relação aos outros e aos acontecimentos.
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