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O elefante-marinho-do-norte (Mirounga angustirostris) é uma espécie de mamífero marinho do grupo das focas verdadeiras que viveu grandes variações populacionais.
No início do século XIX, a espécie era abundante e apresentava ampla distribuição na costa do Pacífico na América do Norte. Porém, ainda nesse século, a caça intensiva reduziu drasticamente sua população e a falta de avistamentos fez com que a espécie fosse erroneamente considerada extinta. Na última década do século XIX, um pequeno grupo com apenas 20 indivíduos do mamífero foi encontrado na Ilha Guadalupe (México). Restrições à caça impostas desde então permitiram que a população de elefantes marinhos se recuperasse para cerca de 225.000 indivíduos em 2010 e praticamente ocupasse a maior parte da sua distribuição geográfica original. Mas um estudo genético realizado no final do século XX, com mais de 150 indivíduos de todas as regiões representativas da distribuição geográfica da espécie, detectou homozigose para todos os genes analisados, indicando uma provável perda do patrimônio genético da população.
O fenômeno que explica o ocorrido com o patrimônio genético da espécie Mirounga angustirostris é:
adaptação por seleção natural.
migração.
fluxo gênico.
deriva genética.
polimorfismo balanceado.
A deriva genética é um fenômeno que envolve mudanças na frequência alélica de uma população que pode ser explicado pelos efeitos gargalo e fundador.
Na espécie Mirounga angustirostris, a caça intensiva reduziu significativa e aleatoriamente a população (efeito gargalo) que, ao se reestabelecer, passa a apresentar menor diversidade genética se comparada com a população inicial (efeito fundador).
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