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A independência brasileira se explica por um conjunto de fatores, tanto internos como externos, mas foram os ventos trazidos de fora que imprimiram aos acontecimentos um rumo imprevisto pela maioria dos atores envolvidos, em uma escalada que passou da defesa da autonomia brasileira à ideia de independência.
(Adaptado de: FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2007, p.129)
Um fator externo que justifica o exposto no excerto foi
a ideia de recolonização do Brasil, que era defendida por setores políticos e econômicos portugueses após a Revolução do Porto (1820).
a eclosão da Revolução de 1817, que unificou a elite brasileira em torno da defesa da monarquia contra o regime republicano.
a independência do Haiti, que consolidou um caminho emancipacionista negociado entre as elites brasileira e portuguesa para evitar uma revolta popular.
o decreto de Abertura dos Portos, que firmou o livre comércio no Brasil, beneficiando a Grã-Bretanha.
o estabelecimento do Reino Unido a Portugal e Algarves, que era uma proposta das Cortes portuguesas.
O processo de independência do Brasil se explica tanto por fatores internos como por fatores externos. Os fatores externos tiveram importância decisiva e fundamental nesse processo, uma vez que os principais protagonistas da Revolução Liberal do Porto (1820), agentes políticos e econômicos determinantes em Portugal, defenderam a recolonização do Brasil, ideia rechaçada pelas elites brasileiras, o que desencadeou a escalada da defesa da autonomia política à ideia de independência.
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