Fique por dentro das novidades
Inscreva-se em nossa newsletter para receber atualizações sobre novas resoluções, dicas de estudo e informações que vão fazer a diferença na sua preparação!
Uma paciente procura ajuda com sua médica porque vem enfrentando muitos eventos de desconforto após se alimentar. Ela relata não ser vegetariana, não ter restrições alimentares e tenta se alimentar quatro vezes ao dia. Nos últimos dois meses tem enfrentado estufamento abdominal após comer. A paciente diz que acha que fica mais incomodada após comer refeições com carne. Também disse achar que o cheiro de suas fezes está mais acentuado e desagradável.
Nos primeiros exames de sangue, a médica detectou que os valores de ferro, vitamina e zinco estavam abaixo do normal. A contagem de hemácias já indica valores condizentes com um quadro anêmico. A paciente também relatou aumento da perda de cabelo.
O exame de fezes não indicou infecção por bactérias patogênicas e mostrou quantidade acima do normal de proteínas e peptídeos.
Intrigada com o quadro apresentado pela paciente, a médica pediu uma análise da acidez estomacal e exames de imagem do fígado e do pâncreas. Após 48 horas de monitoramento estomacal, o pH foi de 6,3. Os exames de imagens indicaram órgãos de tamanho e aspecto normais.
Considerando as informações fornecidas,
a atuação da ptialina da paciente está exacerbada, prejudicando a digestão de proteínas, o que justifica o quadro anêmico apresentado.
a paciente provavelmente apresenta um problema na produção de bile, já que o pH estomacal está alto de acordo com o exame realizado.
a presença de grande quantidade de peptídeos nas fezes aliada às outras informações indica um problema na produção de lipases pelo pâncreas.
há um problema na digestão de proteínas no estômago, uma vez que o pH não está adequado para a atuação da pepsina.
a liberação de suco pancreático deve estar prejudicada por uma obstrução, causando inflamação no órgão e reduzindo a produção de hemácias.
O estômago é um compartimento do sistema digestório responsável pela digestão de proteínas e, para isso, conta com a produção e secreção de e pepsinogênio pelas suas células. A presença do torna o compartimento ácido (pH = 2), o que promove a conversão do pepsinogênio em pepsina – a forma ativa da enzima que irá degradar as moléculas de proteína.
No enunciado, o quadro clínico da paciente mostra valores de pH alterado (pH = 6,3) para o compartimento estomacal, logo, a digestão de proteínas estará comprometida.
Inscreva-se em nossa newsletter para receber atualizações sobre novas resoluções, dicas de estudo e informações que vão fazer a diferença na sua preparação!