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Considere a imagem e o texto abaixo.
(Shrek e o Lobo Mau em cena da animação Shrek, 2007)
[...]. O que é novo na fase da cultura de massas em comparação com a fase do liberalismo avançado é a exclusão do novo. A máquina gira sem sair do lugar. Ao mesmo tempo que já determina o consumo, ela descarta o que ainda não foi experimentado porque é um risco. É com desconfiança que os cineastas consideram todo manuscrito que não se baseie, para tranquilidade sua, em um best-seller. Por isso é que se fala continuamente em idea, novelty e surprise, em algo que seria ao mesmo tempo familiar a todos sem ter jamais ocorrido. A seu serviço estão o ritmo e a dinâmica. Nada deve ficar como era, tudo deve estar em constante movimento. Pois só a vitória universal do ritmo da produção e reprodução mecânica é a garantia de que nada surgirá que não se adapte. O menor acréscimo ao inventário cultural comprovado é um risco excessivo.
(Adaptado de: ADORNO, T. “Indústria cultural”. In: Dialética do Esclarecimento. Trad. Jorge Matos Brito de Almeida. São Paulo: Paz e Terra, 2002. p.111)
A cena apresentada acima, entre Shrek e o Lobo Mau, é evidência de um dos aspectos destacados e problematizados no texto por Theodor Adorno, escrito nos anos de 1960, acerca da produção cultural realizada nas sociedades industriais. Tal aspecto é a
possibilidade de se reproduzir temas de forma autêntica nas produções artísticas.
reiteração massiva de bens culturais em situações novas.
inadequação da arte ao consumo nas sociedades de massa.
transformação da arte cinematográfica em séries de sucesso.
dificuldade de compreensão gerada por colagens inusitadas.
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