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A varíola é uma doença humana antiga e, embora suas origens sejam obscuras, existem algumas evidências que remontam há cerca de 3 mil anos na antiga Índia e no Egito. A varíola matava cerca de 30% dos infectados, e tão antiga quanto a doença, eram as tentativas de contê-la. Textos em sânscrito que datam de 1.500 a.C. já descreviam um método de inocular em pessoas saudáveis material retirado das feridas de pessoas doentes. Esse método ficou conhecido como variolização e tinha certa taxa de sucesso, embora também apresentasse uma taxa de pessoas que desenvolviam a forma grave da doença por causa da inoculação e morriam. Após o desenvolvimento da vacina contra varíola humana a partir da varíola bovina, no final do século XVIII, o método da variolização foi substituído gradativamente pela vacinação. A doença foi erradicada apenas em 1977 por meio da vacinação em massa.
Atualmente sabe-se que o método da variolização era um tipo de imunização
ativa com uso do próprio antígeno ou de partes dele.
ativa com uso de anticorpos extraídos das feridas dos doentes.
passiva com uso de antígeno latente.
passiva com uso de anticorpos produzidos pelo antígeno.
ativa com uso do antígeno inativado.
O método de variolização era um tipo de imunização ativa artificial.
A imunização ativa ocorre por meio da ativação do sistema imunitário mediante o reconhecimento de um antígeno ou de partes dele, resultando na produção de anticorpos e de células de memória. Muitas vezes, a memória imunitária gerada é de longa duração. A imunização ativa natural ocorre por meio do contato com o antígeno no ambiente. Por exemplo, quando uma pessoa entra em contato com o vírus da varíola pela primeira vez, é desencadeada a resposta imunitária primária. São produzidos anticorpos específicos que neutralizam os vírus, e as células de memória geradas promovem imunidade de longa duração. Caso haja contato com o vírus da varíola novamente, é desencadeada a resposta imunitária secundária, mais rápida e intensa que a primária, neutralizando o vírus da varíola antes que os sintomas da doença se desenvolvam.
Embora seja um método artificial, a variolização não constitui uma vacina, pois expõe o indivíduo a um antígeno ativo ou partes dele, sendo, portanto, menos segura do que uma exposição a um antígeno inativado.
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