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Várias espécies de lagartos exibem formas surpreendentes de se reproduzirem. As fêmeas geram filhotes de modo assexuado, sem a participação de qualquer macho. São independentes, mas não são radicais: em algumas espécies, se um macho passa por perto, permitem a cópula e podem se reproduzir. A autonomia reprodutiva chega a tal ponto que em algumas espécies só existem fêmeas, que se reproduzem de um modo assexuado conhecido como partenogênese, que parece ser mais flexível do que se pensava.
(https://revistapesquisa.fapesp.br, julho 2012. Adaptado.)
Sobre as informações do texto, afirma-se que:
as fêmeas de lagartos nascidas por partenogênese geralmente apresentam maior ploidia porque resultam da fusão de três gametas.
haverá maior variabilidade genética nos descendentes de lagartos gerados por partenogênese do que nos gerados por fecundação cruzada.
as fêmeas de lagartos geradas por partenogênese são formadas a partir de óvulos não fecundados pelos espermatozoides.
as fêmeas e machos de lagartos são formados a partir da partenogênese e, depois, os embriões machos morrem na fase fetal.
a partenogênese nos lagartos gera fêmeas férteis haploides e machos diploides, que são capazes de produzir machos haploides.
A partenogênese é um tipo de reprodução assexuada em que o óvulo (célula haploide) se desenvolve sem a ocorrência de fecundação por espermatozoide. Segundo o texto, as fêmeas de lagartos realizam esse tipo de reprodução, e, assim, os descendentes gerados por partenogênese são geneticamente semelhantes a elas, já que não ocorre recombinação gênica, característica da reprodução sexuada.
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