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Analise o trecho do romance Parque Industrial, de Mara Lobo, pseudônimo de Patrícia Galvão, cuja primeira edição foi publicada em 1933.
Das grades onde se encosta, vê o rancho dos soldados. Às nove horas, do outro lado, passa o trem de luxo para o Rio. O Cruzeiro do Sul. Cada cabine custa, por uma noite, quatrocentos mil réis. Ela ganha por mês, duzentos, às vezes menos.
(Parque Industrial, 1933.)
O trecho do romance descreve a sensação de uma operária encarcerada em uma prisão do bairro paulistano do Brás e
exprime a oposição da política cultural do modernismo brasileiro ao desenvolvimento industrial do país.
assinala o processo inicial da política governamental de concessão de direitos sociais aos trabalhadores urbanos.
mostra a concentração demográfica nas periferias urbanas em decorrência da crise da agricultura de exportação.
denuncia as elevadas taxas de desemprego nas economias industriais de algumas cidades brasileiras.
revela o contraste social presente na sociedade brasileira no período imediatamente posterior à Primeira República.
O excerto é de 1933, início da Era Vargas (1930-1945), período histórico imediatamente posterior à Primeira República, e retrata o contraste social na cidade de São Paulo, na atmosfera de avanço da industrialização e fortalecimento do movimento operário. O livro Parque Industrial, de Pagu, importante personagem do movimento modernista, retrata as intensas transformações por que passava a capital paulista, sob a perspectiva do proletariado emergente.
Dessa forma, sua crítica não é à industrialização, mas à desigualdade social; o excerto tampouco trata de "concessão de direitos sociais"; a crise da economia cafeeira decorrente da Crise de 1929 não ocasionou um processo de periferização; por fim, o avanço da industrialização aumenta a demanda por trabalho, e não o desemprego, em algumas cidades brasileiras.
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