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Historicamente, os laços entre a escrita e a economia são simples, pelo menos no mundo mediterrânico. A agricultura está atestada na Palestina por volta de 6 000 anos a.C.; a primeira necessidade alimentar é a que respeita a passagem de uma estação para outra, portanto a armazenagem, a contagem das reservas: nasce uma civilização de guarda-livros e notários; os signos religiosos laicizam-se. Todos os historiadores concordam em ligar a invenção da escrita, nesta área histórica e geográfica, às necessidades econômicas.
(Roland Barthes e Patrick Mauriès. “Escrita”. In: Enciclopédia Einaudi, vol. 11, 1987.)
O excerto insere a invenção da escrita em um conjunto de transformações históricas que pressupõem
o controle das terras férteis pelas castas religiosas.
a predominância da produção de gêneros para consumo imediato.
o aprofundamento das diferenciações sociais.
a passagem do paleolítico para o neolítico.
a pacificação das relações entre as organizações estatais.
O texto discorre sobre as primeiras civilizações e os primeiros traços da formação socioeconômica humana. Ao abordar a invenção da escrita, é possível entender que, naquele período, tais formações sociais aprofundavam as diferenças entre os indivíduos e criavam modos de separação entre as classes. A escrita, ao ser dominada por uma pequena elite que cuidava das documentações do Estado e tinha o controle da produção agrícola, foi um dos meios de diferenciação das classes sociais nesse contexto histórico.
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