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Com este escritor começa a crise do romance moderno, já implícita nas premissas românticas. Ele não aponta epicamente os próprios personagens; mistura-se continuamente com eles, recorta a história em mil fatias longitudinais e transversais com a própria presença, irônica, petulante, capaz de desfazer mitos. Narra diante do espelho. Como escreveu certo crítico, “faz-se acompanhar pelo leitor até às raízes da escrita”, em uma tentativa de apresentar ao público o dinamismo da criação, criticando-a desde dentro, denunciando-lhe a cada instante as diversas possibilidades de desenvolvimento, detendo-se no particular, captando a anedota, a máxima, o provérbio, arabescando as suas próprias histórias de lampejos, saltos, arrependimentos. Não por acaso, em sua poética se lia: “O melhor é afrouxar a rédea à pena, e ela que vá andando, até achar entrada. Há de haver alguma; tudo depende das circunstâncias, regra que tanto serve para o estilo como para a vida; palavra puxa palavra, uma ideia traz outra, e assim se faz um livro, um governo, ou uma revolução; alguns dizem mesmo que assim é que a natureza compôs as suas espécies.”
(Luciana Stegagno Picchio. História da literatura brasileira, 2024. Adaptado.)
O excerto crítico aborda o seguinte escritor:
José de Alencar.
Euclides da Cunha.
Guimarães Rosa.
Machado de Assis.
Aluísio Azevedo.
O excerto aborda o escritor Machado de Assis. As características descritas são marcas inconfundíveis de sua obra da fase realista:
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