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Sem alternativas

No Brasil, as duas aspirações — a da independência e a da unidade — não nascem juntas e, por longo tempo ainda, não caminham de mãos dadas.
(Sérgio Buarque de Holanda (org.). O Brasil monárquico — Tomo II: o processo de emancipação, 2003.)
O longo tempo para que as duas aspirações citadas no excerto caminhassem juntas explica-se a partir da ideia de que
o movimento de emancipação foi a vitória de um projeto político compartilhado entre os brasileiros.
as revoltas regenciais implodiram a manutenção da integridade territorial brasileira.
a separação em relação a Portugal não implicou de imediato a criação de uma unidade política brasileira.
a independência foi um marco político isolado gestado a partir das elites açucareiras.
o receio da recolonização portuguesa gerou divisões entre as diversas regiões brasileiras.
O excerto enfatiza que a independência política não veio necessariamente acompanhada da unidade nacional – pelo contrário: os dois processos demoraram a caminhar juntos, afinal, a independência política consolida-se na década de 1820, mas a unidade nacional apenas no Segundo Reinado, mais especificamente após a Guerra do Paraguai (em que as fronteiras nacionais foram mais bem delimitadas).
A alternativa A está incorreta pois pressupõe uma “unidade nacional” já no processo de independência, desconsiderando os diferentes projetos políticos e diversidades regionais. A alternativa B é incorreta pois, apesar das revoltas regenciais ameaçarem a integridade, elas não a implodiram. A alternativa D é incorreta pois a independência não foi um ato isolado, mesmo que houvesse articulação entre as elites – as principais lideranças estavam articuladas ao redor do príncipe regente D. Pedro, no eixo Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, e não nas elites açucareiras, especialmente nordestinas. E a alternativa E está incorreta pois a ameaça de recolonização funcionou mais como um fator de unidade do que de divisão.
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