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Para responder às questões 01 e 02, leia a tirinha de Fernando Gonsales, publicada pelo perfil @niquel.nausea no Instagram, em 23.05.2025.

A tirinha faz uma crítica, sobretudo,
à dependência contemporânea de tecnologias móveis, que impossibilita experiências de desintoxicação digital.
ao ideário mercantilista que busca apenas transformar o contato com a natureza em mais uma peça de marketing.
ao esvaziamento das experiências pessoais diante da necessidade de exposição constante, nas redes sociais, de tudo o que se faz.
ao excesso de experiências oferecidas no ambiente digital, que causa inquietação diante da incapacidade de se viver tudo o que está disponível.
à crescente alienação em relação à incapacidade de se conectar com a natureza visando à reconexão espiritual.
O excesso de experiências no ambiente digital está evidenciado na quantidade de mensagens recebidas em sequência, ilustrada nos três balões do primeiro quadro, que reproduzem o ritmo acelerado e compulsivo com que são sugeridas e consumidas as propagandas. A inquietação, por sua vez, manifesta-se tanto na fala da árvore, que lamenta a impossibilidade de sair de seu lugar e viver as experiências que estão sendo positivamente reforçadas, quanto na do narrador (que se manifesta na caixa de texto presente no último quadro), referindo-se a essa inquietação como ansiedade.
Alternativa A: incorreta. Embora o tema da vida moderna e da ansiedade seja abordado, a mensagem da tirinha não se dirige o uso de celulares ou redes sociais, e sim à influência massiva da propaganda e do discurso publicitário sobre o comportamento humano.
Alternativa B: incorreta. Esta alternativa captura a essência da crítica, de que o capitalismo e a publicidade transformam até o ato de “viajar” e “conhecer lugares” em produtos desejados, o que pode incluir o contato com a natureza. No entanto, a natureza aparece como uma personagem que também será coagida a sentir-se desejante desse consumo, assim sendo uma metáfora da ansiedade generalizada diante dos estímulos recebidos nas redes sociais. Dessa forma, não se pode reduzir o sentido da tirinha à mercantilização da natureza para torná-la peça de marketing, como sugerido na alternativa B.
Alternativa C: incorreta. A tirinha não aborda a exposição pessoal ou o comportamento nas redes sociais, e sim o efeito psicológico da publicidade e do discurso midiático sobre o estilo de vida contemporâneo.
Alternativa E: incorreta. A crítica não é direcionada ao indivíduo e sua incapacidade de conectar-se com o ambiente em que se encontra, mas à capacidade persuasiva dos recursos da propaganda nas mídias digitais.
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