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Chuvas e enchentes não parecem causar problemas neste bioma, com extensas áreas alagadas repletas de plantas e animais adaptados à água, como jacarés, tuiuiús, lontras, martins-pescadores, piranhas, cambarás, aguapés, sem falar no gado e nos cavalos. Mas não é bem assim, de acordo com o biólogo Ivan Bergier, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). “As chuvas de verão estão ficando concentradas em menos dias”, afirma. Isso pode afetar o curso dos rios da planície — que ele qualifica como rebeldes que se espalham quando os diques marginais se rompem.
(Maria Guimarães. Revista Pesquisa Fapesp, março de 2018. Adaptado.)
O excerto faz referência ao bioma
Pampa.
Amazônia.
Mata Atlântica.
Cerrado.
Pantanal.
A questão traz um texto descritivo de um bioma que sofre, dentro do seu ciclo anual, inundações (cheias) que não causam desequilíbrio ambiental. Além disso, possui extrema biodiversidade, com exemplares de várias espécies nativas do Brasil e se constitui como uma enorme planície de inundação, que vem sofrendo com a diminuição das chuvas de verão que podem modificar o curso de seus rios. Trata-se do bioma Pantanal, maior planície alagada do mundo, cujo grande desmatamento da Amazônia, aliado a um avanço de queimadas generalizadas, tem diminuído drasticamente a formação de rios voadores, principal fonte de chuvas na região.
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