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A primeira fronteira do Brasil não foi [...] o Prata ou a Amazônia, mas o Nordeste. Foi aí que nossa integridade territorial correu maior perigo. Por lamentável que tivesse sido,
a perda do Rio Grande do Sul não teria comprometido a unidade nacional, como não o fez a independência do Uruguai, mas a consolidação do Brasil holandês teria estilhaçado a América portuguesa.
(Evaldo Cabral de Mello. O negócio do Brasil: Portugal, os Países Baixos e o Nordeste – 1641-1669, 1998.)
O excerto argumenta que
o Nordeste constituía um enclave de significativa importância geoeconômica em meio aos extensos territórios luso-brasileiros.
as controvérsias luso-espanholas a propósito das colônias americanas foram pouco determinantes para a configuração geográfica do Brasil.
a aliança da monarquia portuguesa com os holandeses garantiu militarmente a separação de Portugal do domínio espanhol na Europa.
a manutenção do litoral nordestino ao império português era essencial para a exploração das minas de metais preciosos nos sertões coloniais.
os acordos diplomáticos solucionaram de forma pacífica as divergências entre as metrópoles coloniais europeias pelo Nordeste brasileiro.
O texto elucida que, apesar da importância econômica de outras regiões (como o Sul), o Nordeste era a base da integridade territorial do Império Português na América; sendo assim, o risco de perder essa região, como ocorreu durante o domínio holandês ao longo do século XVII, seria de extremo perigo para a manutenção do domínio luso em terras americanas. Questão que aborda a importância da região Nordeste no projeto colonial português, seja pelo seu significado econômico ou pelo seu significado geográfico de localização.
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