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Leia o excerto para responder às questões 22 e 23.
A Itália não era, na época do Renascimento, uma nação, mas uma nação de nações. Uma nação de nações que, na segunda metade do quattrocento, vivenciou uma espécie de pioneiro equilíbrio de poder entre os principais Estados. Pois, dentre todos eles, não havia, na Península Itálica da época do Renascimento, nenhum Estado que pudesse levar a cabo um processo de unificação política. Não havia nenhum com uma formação social, semelhante àquela que existia nos outros países da Europa e que permitiu o aparecimento de uma monarquia absoluta, de um Estado resultante de uma articulação entre nobreza fundiária e monarquia dinástica, cuja autoridade agia no ápice da pirâmide de poder, mas não na base, na estrutura dos direitos senhoriais.
(Modesto Florenzano. Lições de história moderna (séculos XV a XX), 2021. Adaptado.)
O processo de unificação e formação do Estado italiano, que só ocorreu séculos depois, na segunda metade do século XIX, realizou-se em um panorama europeu marcado pela
eclosão de guerras generalizadas entre as nações capitalistas e pelo início da hegemonia britânica sobre a economia mundial.
consolidação de governos populares nos Estados nacionais e pelo apoio da Igreja católica às unificações políticas na Europa oriental.
associação dos movimentos socialistas com os ideais nacionalistas e pelo surgimento dos Estados socialistas na Europa ocidental.
propagação da economia industrial no Ocidente europeu e pela ampliação dos conflitos entre as potências do continente.
permanência da ordem política imposta pelo Congresso de Viena e pela repressão ao socialismo coordenada pela Santa Aliança.
Tanto Itália quanto a Alemanha se unificaram, em relação aos demais países europeus, de maneira tardia. Enquanto uma parte considerável do continente consolidou seus estados no início da Idade Moderna, a Itália, como exemplificada pelo excerto, “era, na época do Renascimento, […] uma nação de nações”. A unificação italiana se consolidou com a coroação do rei Vitor Emanuel II, em 1871. No contexto em questão, a Europa vivia a Segunda Fase da Revolução Industrial e uma série de conflitos – sejam aqueles que envolveram os próprios processos de unificações, como a Guerra Franco-Prussiana (1870-1871), ou alguns anteriores, como é o caso da Guerra da Crimeia (1854-1856).
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