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Mapear é se reconhecer, identificar o lugar onde se vive e trabalha, lugar que guarda memórias, histórias e conflitos. Porém, os mapeamentos oficiais, em grande parte dos casos, têm invisibilizado os modos de vidas tradicionais. É nesse contexto que surgiu o projeto “Mapeamento no Complexo Suape em Cabo de Santo Agostinho — Pernambuco, Brasil”, que buscou, por meio da cartografia social, reconstituir esse território, a partir da perspectiva das comunidades impactadas pela construção do Complexo Industrial Portuário de Suape, identificando áreas que foram desapropriadas, propondo as legendas necessárias para a compreensão dos processos sociais que ali se deram e destacando os lugares de pertencimento e conflitos.
(https://actionaid.org.br, 01.07.2021.)
De acordo com o excerto, a cartografia social contribui para
gentrificar periferias e ampliar perspectivas de investimentos público-privados.
definir limites e embasar decisões para a cobrança de impostos.
identificar a ocupação e auxiliar na demarcação de territórios em disputa.
analisar centralidades e restabelecer fronteiras em unidades da federação.
reconsiderar a posse e redistribuir a terra entre imigrantes pioneiros no país.
O texto aborda a importância da cartografia social em atender às demandas da sociedade e não apenas os interesses da economia ou do Estado enquanto organizador do espaço. Ao identificar os diferentes agentes na produção do espaço e os impactos sociais e ambientais, a cartografia social colabora para diminuir conflitos e possíveis disputas.
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