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“Globalmente, o solo armazena mais carbono que as quantidades somadas da atmosfera, da vegetação e dos seres vivos, incluindo nós, humanos. Entre 70% e 80% desse carbono está armazenado na superfície do solo, nos primeiros 50 centímetros. Assim, quaisquer alterações nessa superfície impactam negativamente o armazenamento desse reservatório”, comenta o engenheiro agrônomo Marcos Siqueira Neto, doutor e especialista em projetos de carbono na agropecuária.
(https://g1.globo.com, 22.04.2024. Adaptado.)
Conquistado com a preservação dos solos, o sequestro de carbono possibilita
o incremento de fenômenos geológicos.
a mitigação de mudanças climáticas.
o controle de processos erosivos.
o afloramento de lençóis freáticos.
a formação de hidrocarbonetos.
O processo de sequestro de carbono no solo pode ocorrer de diferentes formas. Uma delas é por meio da incorporação de matéria orgânica no solo, como resíduos vegetais, esterco ou restos de culturas agrícolas.
Essa incorporação é realizada por microrganismos que decompõem a matéria orgânica, liberando o CO₂ e permitindo a integração do carbono na estrutura do solo.
O sequestro de carbono também ocorre por meio das raízes das plantas. Afinal, elas retiram dióxido de carbono da atmosfera por meio da fotossíntese, e parte desse carbono é enviado para as raízes, por meio das quais é liberado no solo.
Além disso, o sequestro de carbono também pode ocorrer via fixação biológica do nitrogênio. Isso porque várias espécies de plantas estabelecem uma relação simbiótica com bactérias fixadoras de nitrogênio.
Essas bactérias transformam o nitrogênio atmosférico em formas utilizáveis, aumentando a biomassa das plantas e, consequentemente, o teor de carbono no solo.
Por fim, os agregados do solo, formados a partir da agregação de partículas minerais e matéria orgânica, estão entre os principais responsáveis pelo sequestro de carbono no solo.
Afinal, esses agregados contribuem para a estruturação do substrato e impedem sua decomposição, permitindo que o solo atue como estoque de carbono por mais tempo. Além de reduzir as concentrações de CO₂ na atmosfera, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas.
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