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A cidade justa é governada pelos filósofos, administrada pelos cientistas, protegida pelos guerreiros e mantida pelos produtores. Cada classe cumprirá sua função para o bem da pólis, racionalmente dirigida pelos filósofos. Em contrapartida, a cidade injusta é aquela onde o governo está nas mãos dos proprietários − que não pensam no bem comum da pólis e lutarão por interesses econômicos particulares.
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2000.
O texto apresenta a estrutura de governo da cidade ideal pensada por Platão, que postula uma indissociabilidade entre
cognoscência e relação intersubjetiva.
mitologia e teorias cosmogônicas.
cidadania e primazia da retórica.
moralidade e virtudes cardeais.
ética e exercício de poder.
A indissociabilidade apontada pelo texto de Chauí na estrutura de governança da república platônica tem por base uma ética que prioriza o bem público sobre os interesses privados. Para Platão, a estabilidade social da república depende da consciência de seus integrantes e principalmente seus governantes sobre o benefício público que sua função proporciona. Isso se opõe à ideia de uma governança baseada em interesses particulares, que ignora uma divisão racional de méritos e deveres e, por isso, conduz a cidade a um modelo político corrupto, no qual a conveniência dos mais fortes prevalece sobre a ética.
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