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Fragmentada em pequenos grupos, fragilizada pela ausência de algum tipo de organização ampla, tendo que carregar o peso do preconceito racial que se transfere do negro para a cultura negra, a religião dos orixás tem poucas chances de se sair melhor na competição — desigual — com outras religiões. Silenciosamente, assistimos hoje a um verdadeiro massacre das religiões afro-brasileiras.
PRANDI, R. O Brasil com axé. Estudos Avançados, n. 52, dez. 2004.
No processo de invisibilização dos cultos afro-brasileiros, o texto associa os seguintes elementos essenciais:
Ausência de soluções partidárias e rejeição da laicidade.
Precariedade de coesão representativa e recusa da alteridade.
Insuficiência de estruturas decisórias e exclusão da dialogicidade.
Inexistência de direitos constitucionais e negação do ecumenismo.
Efemeridade das relações políticas e debilidade do pertencimento étnico.
As religiões de matriz africana são invisibilizadas no Brasil desde o passado colonial. O racismo estruturou-se, também, acerca das crenças e dos cultos africanos através de proibições e repressões. Diante deste espaço pequeno de manifestação, o sincretismo e o apagamento religioso foram as consequências temporais diretas, levando essas religiões à fragmentação e ao menosprezo por parte da população brasileira.
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