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A partir do século IV, com os imperadores ditos cristãos, o teatro e a dança foram condenados. O batismo era recusado aos que atuavam no circo ou na pantomima. E em 398, no Concílio de Cartago, os que iam ao teatro nos dias santos foram excomungados.
DINIZ, T.; SANTOS, G. História da dança. Disponível: www.uel.br. Acesso em: 18 out. 2023.
A dança no ato litúrgico cumpre tanto um papel de adoração quanto mercadológico. Não à toa há aceitação, expansão e investimento nessa prática percebida massivamente pela ampla divulgação principalmente nas redes sociais. A expansão e ampliação por via de festivais, aulas, cursos, palestras etc. consolida a criação de um mercado específico para esse público.
SANTOS, Z. Dança gospel. Slavador: UFBA, 2021.
A percepção sobre a dança e a cultura corporal apresenta aspectos relacionados, respectivamente, a
segregação social e intolerância eclesiásticas.
rituais eucarísticos e sacramentos da Igreja.
transe individual e progresso intelectual.
penitência pessoal e juramento coletivo.
dogmatismo religioso e adesão de fiéis.
Os textos indicados pela questão discutem diferentes formas de interação religiosa em contextos sociais e religiosos variados. O primeiro texto, que remete ao Concílio de Cartago, no século IV, faz referência à recusa do batismo para aqueles que participavam de eventos de natureza artística; ou seja, evidencia uma tentativa de naturalização de práticas cristãs no contexto do fim da Antiguidade. No segundo texto, por sua vez, a análise parte da apropriação de manifestações artísticas como estratégia mercadológica e de assimilação por diversas religiões, com o objetivo de atrair um maior número de fiéis, operando uma mercantilização da fé em um momento de intensificação do uso das redes sociais.
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