Fique por dentro das novidades
Inscreva-se em nossa newsletter para receber atualizações sobre novas resoluções, dicas de estudo e informações que vão fazer a diferença na sua preparação!
Questão ativa
Já visualizadas
Não visualizadas
Resolução pendente
Questão anulada
Sem alternativas

A escola não pode ignorar as diferenças sociolinguísticas. Os professores e, por meio deles, os alunos têm que estar bem conscientes de que existem duas ou mais maneiras de dizer a mesma coisa. E mais, que essas formas alternativas servem a propósitos comunicativos distintos e são recebidas de maneira diferenciada pela sociedade. Os alunos que chegam à escola falando “nós cheguemu”, “abrido” e “ele drome”, por exemplo, têm que ser respeitados e ver valorizadas as suas peculiaridades linguístico-culturais, mas têm o direito inalienável de aprender as variantes de prestígio dessas expressões. Não se lhes pode negar esse conhecimento, sob pena de se fecharem para eles as portas, já estreitas, da ascensão social.
BORTONI-RICARDO, S. M. Nós cheguemos na escola, e agora?
Sociolinguística & Educação. São Paulo: Parábola, 2005. Adaptado.
De acordo com o texto, cabe aos professores
respeitar as variações linguísticas dos alunos, mas solicitar que eles utilizem a norma culta no ambiente escolar.
incentivar o uso das variações regionais dos alunos, mas mostrar a eles que a escola recebe variantes de forma preconceituosa.
respeitar as particularidades linguísticas dos alunos, mas dar a eles condições de aprender outras variantes.
mostrar aos alunos que eles podem cometer erros em relação ao uso de verbos, mas que isso pode ser prejudicial à ascensão social.
ensinar aos alunos a norma padrão da língua, mas permitir que eles cometam erros para não serem excluídos pela sociedade.
De acordo com o texto, cabe aos professores acolher a maneira de falar do aluno, como se vê em “Os alunos que chegam à escola falando ‘nós cheguemu’, ‘abrido’ e ‘ele drome’, por exemplo, têm que ser respeitados e ver valorizadas as suas peculiaridades linguístico-culturais”. Além disso, ainda segundo o texto, a escola precisa ofertar ao estudante o aprendizado de outras variantes: “mas têm o direito inalienável de aprender as variantes de prestígio dessas expressões”.
Inscreva-se em nossa newsletter para receber atualizações sobre novas resoluções, dicas de estudo e informações que vão fazer a diferença na sua preparação!