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No censo do IBGE 2022 foi possível perceber que, do total de 203,1 milhões de pessoas da população brasileira, 177,5 milhões (87,4%) residiam em áreas urbanas, enquanto 25,6 milhões viviam em áreas rurais. Em relação a 2010, quando o grau de urbanização foi de 84,4%, houve aumento de 16,6 milhões de pessoas morando em áreas urbanas e queda de 4,3 milhões vivendo em áreas rurais.
Já em relação à distribuição da população brasileira, o Censo 2022 trouxe uma importante constatação: o crescimento das cidades médias. Cabem nessa classificação do IBGE os municípios que contam entre 100 mil e 500 mil habitantes.
Além disso, os dados também revelam que os maiores percentuais de população urbana foram observados nas regiões Sudeste (94,44%) e Centro-Oeste (91,35%), seguidas das regiões Sul (88,24%), Norte (78,47%) e Nordeste (77,64%).
A população rural, por sua vez, apresentou pela primeira vez decréscimo em todas as regiões do Brasil. Segundo o Prof. Everaldo Melazzo, as cidades brasileiras estão ficando cada vez mais complexas e indicando algumas tendências inexistentes no Brasil até então. Este contexto de mudanças é denominado de fragmentação socioespacial [...].
Disponível em https://jornal.unesp.br/ . Adaptado.
Com base no texto e em seus conhecimentos, é correto afirmar a respeito das novas tendências sobre a urbanização do Brasil:
O grau de urbanização vem aumentando na região Centro-Oeste (91,35%) e Norte (78,47%), devido à expansão industrial e ao impacto das áreas reflorestadas e com baixa modernização agrícola.
Houve um aumento de 16,6 milhões de pessoas morando em áreas urbanas, revelando que as grandes metrópoles continuam como o principal polo de crescimento populacional relativo, registrando taxas de aumento superiores às cidades médias e pequenas.
Em 2010, 84,4% da população absoluta do país vivia em áreas urbanas e, em 2022, essa porcentagem passou para 87,4%; esse aumento do grau de urbanização ocorreu sobretudo nas cidades médias (entre 100 e 500 mil habitantes).
De acordo com o Censo de 2022, a população rural manteve-se estável na última década, como mostram os dados das regiões Sul (88,24%) e Sudeste (94,44%), ampliando a fragmentação socioespacial.
No contexto do Censo de 2022, os pequenos municípios brasileiros apresentaram o maior crescimento populacional relativo do país, superando as cidades médias e grandes, em função do avanço da industrialização e da expansão do agronegócio.
Em 2010, 84,4% da população absoluta do país vivia em áreas urbanas e, em 2022, essa porcentagem passou para 87,4%; esse aumento do grau de urbanização ocorreu sobretudo nas cidades médias (entre 100 e 500 mil habitantes). O crescimento neste perfil de cidades é consequência do processo de desmetropolização, no qual as cidades médias passam a crescer de forma mais acelerada, quando comparadas às grandes cidades. Nesse momento da urbanização, as cidades grandes tendem a crescer menos em decorrência, principalmente, dos problemas socioeconômicos, como violência, poluição e limitações de mobilidade urbana.
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