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Imagem ilustrativa da exposição imersiva de Van Gogh.
Nos últimos anos, exposições imersivas têm atraído um público amplo ao proporcionar experiências sensoriais e visuais baseadas em obras de artistas consagrados, muitas delas com trilha sonora, narração de cartas e projeções em altíssima definição. Contudo, parte da crítica especializada tem problematizado essa tendência de oferecer vivências multissensoriais que buscam envolver o visitante por completo. As críticas apontam implicações relacionadas à natureza da experiência estética, à espetacularização da arte, ao patrocínio corporativo e ao sucesso de público mediado pelas redes sociais. A crítica de arte Sheila Leirner, por exemplo, comenta:
Fica como se O Jardim das Delícias, A Tentação de Santo Antônio (telas de Hieronymus Bosch) e outras preciosidades como as frutas de Giuseppe Arcimboldo ou as festas campestres de Brueghel fossem ilustrações ou decorações para a grandiloquência artificial e sensacionalista de um show de cabaré. Certo, pode ser muito bonito, mas será que estas maravilhas pictóricas (em si) precisam de “efeitos especiais” para que cheguemos a elas? Até mesmo uma pequena reprodução em cartão postal pode ser mais fiel à nossa percepção...
Disponível em https://sheilaleirnerblog.wordpress.com/.
Com base nas informações e discussões apresentadas, assinale a alternativa que expressa a análise crítica mais fundamentada sobre o fenômeno das exposições imersivas:
Embora promovam amplo acesso à arte, exposições imersivas tendem a diluir o conteúdo crítico e histórico das obras em favor de uma experiência sensorial voltada ao entretenimento, o que pode comprometer o potencial formativo e reflexivo da fruição estética.
A tecnologia empregada nas exposições imersivas permite que o público se aproxime mais intensamente do processo criativo dos artistas, oferecendo uma reconstrução autêntica e historicamente precisa de suas intenções originais.
Ao integrar projeções em alta definição, trilhas sonoras e ambientes cenográficos, as chamadas exposições imersivas potencializam a percepção visual das obras, demonstrando que a experiência estética pode ser intensificada por meios artificiais sem prejuízo de seu valor cultural.
A crítica especializada, conforme mencionado, desconsidera o valor pedagógico das exposições imersivas, pois, ao recorrerem a recursos de entretenimento, essas mostras democratizam o acesso à arte e ampliam o repertório visual do público geral.
O êxito de exposições imersivas no circuito internacional comprova a crescente obsolescência do modelo tradicional de museu e sinaliza uma necessária ruptura com a ideia de contemplação silenciosa e introspectiva das obras.
A análise crítica mais fundamentada sobre o fenômeno das exposições imersivas, conforme o texto e a citação de Sheila Leirner, centra-se na espetacularização da arte em detrimento de sua essência. A crítica aponta que, embora tais exposições tenham “atraído um público amplo”, os “efeitos especiais” transformam as obras em meras “ilustrações” ou “decorações” para um “show de cabaré”, priorizando a sensação em vez da reflexão. Por isso, a alternativa A sintetiza corretamente a ideia do texto, já que não só reconhece o alcance democrático dessas exposições, mas também a troca do “conteúdo crítico e histórico das obras” pelo entretenimento sensorial.
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