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Uma pesquisa realizada na Universidade de São Paulo sobre a sustentabilidade do setor têxtil destaca que “cerca de 4 milhões de resíduos têxteis são descartados todos os anos nos domicílios brasileiros, e o Brasil não tem gestão de resíduos. No ano passado, cada domicílio do País descartou cerca de 44 quilos de roupas e calçados. A estimativa é que o setor têxtil seja responsável por 2% a 8% das emissões de gases de efeito estufa em todo o mundo.”
Disponível em https://jornal.usp.br/. Adaptado.
Outro dado que corrobora com a pesquisa é o crescimento em 60% da produção de roupas nos últimos 15 anos, com custo barateado em 36%, significando um aumento considerável do consumo deste setor, no mundo. Além disso, a produção de algodão, apesar de ocupar 2,5% das áreas cultivadas no mundo, utiliza 25% dos inseticidas e 10% dos herbicidas. E, também, utiliza aproximadamente 11 bilhões de litros de água, para a lavagem e tingimento dos tecidos. Assim, segundo a Organização Mundial de Saúde, a cadeia produtiva da indústria têxtil é um setor econômico dos mais poluentes.
Géopolitique: enjeux internationaux, 2022. Adaptado.
Com base nos textos, qual alternativa explica o impacto ambiental do consumismo no setor da indústria têxtil?
O crescimento da indústria têxtil brasileira tem sido acompanhado por avanços significativos na gestão ambiental, como no tratamento de resíduos, uma vez que o descarte médio de 44 quilos de roupas e calçados por família favorece as iniciativas de gestão de resíduos e a redução das emissões de gases de efeito estufa.
Nos últimos anos, a indústria têxtil teve um aumento significativo na produção de roupas, que resultou na diminuição no custo das peças em 36% e proporcionou o aumento do consumo no setor de vestuário em todo o mundo, tornando essencial a discussão de políticas de gestão da cadeia produtiva e de resíduos.
A produção de algodão ocupa a maior parte de área cultivável do mundo e cresceu 60% nos últimos anos. Especialmente no Brasil, esse aumento vem gerando empregos no setor têxtil, tanto no campo quanto na cidade, impulsionando a capacidade de consumo da população.
Nas últimas décadas, o setor têxtil brasileiro enfrentou desafios com a redução da produção de algodão, o que limitou o crescimento da indústria e restringiu o acesso da população ao consumo de roupas e calçados. Mesmo assim, o consumo está estimado em 44 quilos por família ao ano.
A produção do setor têxtil, tanto no Brasil quanto no mundo, vem reduzindo o impacto ambiental devido ao uso de bilhões de litros de água no cultivo do algodão, o que dilui os herbicidas e inseticidas, consequentemente reduzindo a poluição atmosférica, do solo e dos recursos hídricos.
A monocultura intensiva de algodão, que ocupa parte das áreas disponíveis para agricultura, faz uso de insumos químicos atrelados a produtividade, comprometendo o desenvolvimento de lavouras de base alimentar e provocando o uso exacerbado e a contaminação de recursos hídricos. Esse setor busca atender um mercado mundial atrelado a moda fast-fashion, caracterizada por intensificar o consumo de roupas de menor qualidade e durabilidade, em meio a campanhas sazonais do mercado da moda. Esse modelo tem provocado elevado impacto ambiental em meio a produção e ao descarte de roupas e resíduos, sem que haja uma política de sustentabilidade dos recursos naturais envolvidos com a propagação do setor.
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