Dissertativa 15 - 2ª Fase - Dia 1 - Unesp 2026

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Questão 15

Dissertativa
15

A figura apresenta os principais fatores críticos que contribuem para a infertilidade humana e que estão associados ao envelhecimento ovariano, desde a 20ª semana do desenvolvimento embrionário até a menopausa. Na figura, a espessura da linha relativa a um fator crítico é diretamente proporcional à frequência com que esse fator ocorre no ovário humano ao longo do tempo.

(Jessie M. Sutherland e Eileen A. McLaughlin. Ovarian ageing: Where are we now? And where to next? www.sciencedirect.com, 2021. Adaptado.)

a) Qual organela celular participa dos processos de autofagia? A letra X representada na figura corresponde a que fase da vida da mulher?

b) Por que o uso do termo “ovulação” não representa com exatidão o estágio do gameta feminino liberado pelo ovário humano? Com base nas informações da figura, justifique por que o aumento da idade materna eleva a probabilidade de um casal gerar uma criança com síndrome de Down.

Resolução:

a) Os lisossomos participam do processo de autofagia. A letra X corresponde à puberdade, no começo da adolescência. Nessa fase observa-se a menarca (primeira menstruação), indicando o início dos ciclos menstruais e, consequentemente, das ovulações.

b) Porque na data “ovulatória” o ovário humano libera um ovócito secundário (em metáfase II), que ainda não terminou a meiose. O óvulo (gameta final) só será de fato formado se houver fecundação desse ovócito.  A figura mostra que, com o avanço da idade materna, aumenta também a frequência de aneuploidias. As aneuploidias são mutações cromossômicas numéricas, havendo cromossomos específicos a mais ou a menos no cariótipo. A síndrome de Down é um exemplo de aneuploidia humana, sendo causada, na maioria das vezes, pela trissomia do cromossomo 21 (um cromossomo 21 a mais). Com o passar da idade, aumenta a chance dessa mulher sofrer algum evento de não-disjunção na meiose, formando gametas com número anormal de cromossomos, o que poderia resultar em uma criança com alguma síndrome cromossômica. No caso em questão, a mulher formaria gametas com um cromossomo 21 a mais, elevando a probabilidade de gerar uma criança com síndrome de Down. 

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