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[...] as lendárias Rotas da Seda, longe de serem meras rotas comerciais, eram rodovias culturais que desempenhavam um papel fundamental na ligação entre o leste e o oeste, reunindo intermitentemente nômades e moradores da cidade, povos pastoris e agricultores, mercadores e monges, soldados e peregrinos. A noção de movimento é, portanto, central para a compreensão das relações entre os povos [...]. Um diálogo entre culturas significa trocas não apenas de bens, mas também de ideias.
Vadime Elisséeff. “Introduction. Approaches Old and New to Silk Roads”. The Silk roads: highways of culture and commerce. New York: Berghahn Books, 2000. Traduzido e adaptado.
Com base no excerto, que aborda o complexo de rotas terrestres que se estenderam, durante a Idade Média, por boa parte da Ásia, Leste da África e Sul da Europa, as trocas culturais e os deslocamentos tiveram impacto na
vulgarização de bens como tecidos, especiarias e porcelanas, que alteraram os hábitos de diferentes povos ao longo do trajeto.
divulgação do Direito Romano entre os povos orientais e a derrocada das práticas fundadas na tradição e na oralidade.
difusão do cristianismo no Oriente Médio e Extremo Oriente, por meio da ação de soldados e peregrinos que atuaram nas Cruzadas.
apropriação de técnicas e saberes científicos formulados por europeus, como cartografia, astrolábio e papel.
circulação de padrões arquitetônicos greco-romanos, que forjaram nova identidade visual para santuários, pagodes e templos orientais.
O excerto, ao abordar a Rota da Seda, coloca em uma perspectiva crítica a sua definição como sendo um conjunto de “meras rotas comerciais” e destaca o importante papel cultural que ela desenvolveu ao conectar ocidente e oriente.
Nesse sentido, o comércio entre essas regiões acaba por se configurar como um vetor de transmissão de costumes, hábitos, saberes e vivências, demonstrando como a Rota da Seda foi, também, uma “rodovia cultural”.
Por último, o excerto aponta para a centralidade da noção de movimento, estabelecendo uma relação direta entre a dinâmica econômica do comércio e a difusão cultural que ele promove, como apresenta a alternativa “a”.
Cabe aqui um apontamento sobre o vocabulário exigido pela alternativa “a”. A palavra “vulgarização” é utilizada na alternativa como sinônimo de “popularização”. Nesse sentido, “vulgarização de bens como tecidos, especiarias e porcelanas” faz referência a difusão destes produtos pelas regiões atendidas pela Rota da Seda.
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