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Os espetáculos circenses organizados ao final do século XVIII uniam o cômico e o dramático, como historicamente já faziam outras formas de espetáculo, por meio da combinação da atuação das famílias de saltimbancos, ciganos, atores da Commedia dell’Arte, e mesclavam a pantomima e o palhaço com a acrobacia, os equilíbrios, as exibições equestres e a doma de animais em um mesmo espaço. Desde aquele momento, fica visível a emergência não somente de novos modelos de espetáculos, mas também novas estruturas de organização e produção desses espetáculos, caracterizadas pela delimitação do espaço físico das apresentações, cobrança compulsória de entradas e alternância entre exibições de equilibristas, acrobatas, artistas equestres, comediantes, pantomimas e representações diversas, ou seja, um espetáculo pautado na íntima mistura de expressões e artistas originários de diferentes espaços e formações.
LOPES, Daniel de Carvalho; SILVA, Ermínia. Circo: percursos de uma arte em transformação contínua. Cadernos do GIPE-CIT, v. 1, 2020. Adaptado.
No contexto histórico, o circo
bem como outras expressões artísticas, interage e se apropria, continuamente, de elementos estéticos, sociais, culturais, políticos e tecnológicos da época e da sociedade em que se apresenta, revelando, assim, sua contemporaneidade.
é constituído pelas interações que estabelece com os variados elementos que o compõem, e o local de sua manifestação é similar e perene às realizações espetaculares dos séculos anteriores.
presente no Brasil a partir do início do século XX promove uma ruptura do circo tradicional e início do circo novo que não se constitui com elementos antes explorados.
moderno descaracteriza o modelo encontrado nos séculos XVII e XVIII e faz emergir uma nova expressão artística que ainda há de se configurar por um novo nome, diferente de circo.
tradicional não tinha como principal característica divertir os espectadores, haja vista a veiculação de artistas com corpos ditos grotescos nos espetáculos; nos dias atuais reconhece-se a mudança de objetivo que traz no circo a clara representação de entretenimento e diversão a partir de corpos virtuosos.
O texto enfatiza que, desde o final do século XVIII, o circo se constitui como uma manifestação artística em constante transformação, incorporando e combinando diversas linguagens, técnicas e influências culturais de sua época. Essa mistura de expressões — como a pantomima (representação de uma história através de gestos, expressões faciais e movimentos), o palhaço, a acrobacia e as exibições equestres — revela que o circo dialoga com elementos sociais, estéticos, políticos e tecnológicos do contexto em que se apresenta. Além disso, o surgimento de novas formas de organização, como a delimitação do espaço físico e a cobrança de entradas, mostra sua adaptação às mudanças históricas.
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