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Dos 10 aos 15 anos de idade, Virgínia adorava acompanhar seu pai, aos domingos, naquela sinestésica Feira de São Cristóvão (RJ), talvez por ser o maior elo que ela experimentava com o mundo exterior à sua casa e, visto assim e agora, tão íntimo e próximo de algo que ela ainda não sabia, mas que seria, no futuro, a sua própria casa: a Paraíba. Dona Didi costurava, sob medida, camisas sociais, bermudas, shorts, vestidos, saias, sempre em casa e rodeada pelos quatro filhos pequenos do casal, desdobrando-se para dar conta de toda a responsabilidade sem trégua que isso demandava.
PASSOS, M. C. P. et al. apud SCARELI, G. A máquina de costura e os fios da memória. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto) Biográfica, n. 18, maio-ago. 2021 (adaptado).
Os itinerários afetivos e socioespaciais mencionados no texto associam-se à vida dos personagens por apresentarem
histórias conectadas e recordações do lugar.
direitos trabalhistas e produção industrial.
preconceitos linguísticos e dinâmicas territoriais.
lembranças fabris e discriminação dos operários.
experiências profissionais e segregação regional.
O texto descreve as memórias afetivas de Virgínia em sua juventude, marcadas por experiências simples e cotidianas. Essas lembranças relacionam-se diretamente aos itinerários afetivos e socioespaciais, pois revelam a construção da identidade da personagem a partir da vivência e da memória por meio dos afetos. Tal descrição está conectada às recordações típicas atreladas ao conceito de lugar para a Geografia, remetendo a elas.
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