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TEXTO I
Os trabalhos da exposição Adriana Varejão: suturas, fissuras, ruínas colocam em pauta o exame da história visual, das tradições iconográficas europeias e do fazer artístico ocidental. O corte, a rachadura, o talho e a fissura são elementos de narrativas recorrentes nos trabalhos da artista dese 1992. As produções recentes incluem pinturas tridimensionais de grande escala das séries Ruínas de charque e Línguas.
Disponível em: https://pinacoteca.org.br.
Acesso em: 10 jan. 2025 (adaptado).
TEXTO II

VAREJÃO, A. Azulejaria em carne viva. Óleo sobre tela, poliuretano, madeira e alumínio, 160 x 200 x 25 cm. 1999.
Disponível em: www.adrianavarejao.net. Acesso em: 10 jan. 2025.
A utilização de recursos visuais como suturas, cortes e ruínas por Adriana Varejão, na obra Azulejaria em carna viva, remete à(s)
sobreposição da cultura brasileira à arte portuguesa.
manutenção da representação realista na arte brasileira.
violências desencadeadas pelo processo colonial brasileiro.
desigualdades nos incentivos à produção artística brasileira.
negligência na conservação do patrimônio arquitetônico luso-brasileiro.
O Texto I, que apresenta um descritivo da exposição Adriana Varejão: suturas, fissuras, ruínas, realizada na Pinacoteca de São Paulo, indica a presença em sua obra de discussões que permeiam a história visual, as tradições iconográficas europeias e o fazer artístico ocidental. Sob essa perspectiva, o uso de elementos típicos da cultura portuguesa pode estimular a reflexão sobre seu impacto na colonização brasileira. O texto II, por sua vez, consiste na representação da obra Azulejaria em carne viva, de Adriana Varejão, que expõe justamente o uso de suturas, cortes e ruínas em azulejos portugueses, reforçando visualmente a crítica elaborada pela artista. Considerando a convergência, entre os textos, da discussão acerca do uso dos cortes, das fissuras e das ruínas na obra de Adriana Varejão, compreende-se que os azulejos fissurados remetem às violências desencadeadas pelo processo colonial brasileiro, ou seja, representam as rachaduras, as fendas e os rasgos que relembram as feridas abertas de um passado cujos impactos ainda reverberam no presente.
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