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Atingir a igualdade de gênero é uma das metas do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) de número 5 da Agenda 2030, adotada pela ONU em 2015.
No cenário esportivo, é possível identificar alguns avanços em relação ao alcance dessa meta, conforme reconheceu a jogadora brasileira de futebol Marta:
“Quando as atletas do sexo feminino têm a chance de se destacar, os resultados são enormes. E para isso, a Copa do Mundo Feminina de 2019 foi realmente uma virada no jogo. A audiência global do torneio ultrapassou 1 bilhão de pessoas.”
Disponível em https://brasil.un.org/.
A Olimpíada de Paris 2024, por sua vez, estabeleceu, pela primeira vez na história, a paridade de gênero em todos os esportes olímpicos, com 5.250 vagas destinadas a cada sexo. Apesar das conquistas, o caminho rumo à igualdade de gênero continua.
Com base no exposto, é correto afirmar:
As práticas esportivas devem ser consideradas como práticas sociais, pois claramente refletem em sua realidade as potencialidades e os retrocessos da sociedade. Sendo assim, as mulheres já atingiram o mesmo nível de destaque que os homens na sociedade contemporânea, haja vista a ascensão e visibilidade feminina no cenário esportivo.
Os grandes eventos esportivos conferem às mulheres uma visibilidade muitas vezes camuflada na sociedade. A visibilidade gerada para as atletas em cenário esportivo, a partir dos grandes eventos, demonstra o quanto elas já atingiram em totalidade seu status social e caminham no sentido de alcançar a agenda dos ODS.
As mulheres atletas têm, vagarosamente, alcançado mais possibilidades de inclusão e participação junto ao mundo esportivo, porém a igualdade de gênero ainda se mostra uma meta distante de ser alcançada quando se observa a baixa proporção de mulheres ocupando cargos de gestão e liderança no cenário esportivo.
O mundo esportivo não tem implicação direta junto ao alcance das metas dos ODS, uma vez que possui organização e regramento específicos, além de uma constituição social própria. Dessa maneira, a instituição esportiva não deve ser padrão de referência para revelar avanços ou retrocessos da sociedade como um todo.
O esporte tem sido importante fenômeno de promoção das mulheres, mas sua influência é limitada à prática profissional de modalidades esportivas mais populares, sem potencial de contribuir para a igualdade de oportunidades para as mulheres em todos os níveis de tomada de decisão na vida política, econômica e pública.
Embora os textos abordem um certo avanço na conquista pela igualdade de gênero nos esportes, é preciso destacar que ela ainda é uma meta a ser atingida pela ONU até 2030. Tal fato é revelador de que a igualdade de gênero ainda não foi completamente atingida e de que seu desenvolvimento enfrenta uma série de impasses, tais como o machismo estrutural, que impede, na prática, que mulheres tenham acesso a cargos de poder em todos os âmbitos, inclusive nos esportes.
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