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Jean Galvão. Disponível em https://cartum.folha.uol.com.br/.
Considerando a charge, é correto afirmar:
Há uma incoerência entre a imagem do segundo quadro e o enunciado verbal do primeiro quadro, uma vez que a posposição do adjunto adverbial “na água” anula qualquer ambiguidade.
Ao antecipar o objeto direto “o mercúrio” para o começo da oração, o chargista chama a atenção para esse elemento, estimulando o leitor a buscá-lo visualmente no segundo quadro.
Por meio da escolha do verbo “descartar”, mostra-se, de forma crítica, a necessidade da criação de um local correto para o depósito dos rejeitos provenientes do garimpo ilegal.
O uso da forma pronominal informal “a gente”, em detrimento do pronome “nós”, empregado em situações mais formais e sérias, atenua o teor crítico, o que colabora para gerar efeito humorístico.
O significado negativo do prefixo que aparece na palavra “ilegal” reforça a precariedade do atendimento à saúde nas comunidades indígenas.
O substantivo “mercúrio” exerce a função de objeto direto do verbo “descartar” e, por estar deslocado para o início do período, é apresentado como o tópico principal não só do período, mas de toda a charge. Isso o torna o foco no segundo quadro, já que o olhar do leitor se volta ao descarte de tal elemento na panela com água, usada para o cozimento de alimentos pelos indígenas.
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