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“Quem negaria que os futuros ainda não são? Mas já está na mente a espera dos futuros. E quem negaria que os passados já não são? Todavia, ainda está na mente a memória dos passados. E quem negaria que o tempo presente não tem extensão temporal, porque passa em um instante? Todavia, perdura a atenção, pela qual o que está presente se encaminha para a ausência.”
Agostinho de Hipona. Confissões.
Ao propor uma aproximação entre a fala da personagem Calvin no quadrinho e o trecho citado das Confissões de Agostinho, é possível encontrar semelhanças com relação à descrição do tempo e sua compreensão filosófica. Dentre as afirmativas a seguir, qual delas pode ser considerada verdadeira para ambos os casos?
A passagem do tempo é ilusória.
O tempo desfaz a mudança.
Há um paradoxo na compreensão do tempo.
Os momentos do tempo identificam-se entre si.
Há ruptura completa entre o tempo presente e o futuro.
É comum em ambos os textos a ideia de que o tempo é paradoxal, ou seja, é um pressuposto autocontraditório devido à sua transitoriedade. Isso é exposto na charge quando Calvin não percebe a sutilidade do tempo nas transformações que ele carrega e fica nítido em Agostinho (354-430) quando ele afirma que passado, presente e futuro são e não são devido ao caráter metafísico e transcendental do tempo que passa, mas fica na mente – grande abrigo de ideias futuras e memórias passadas que dão forma ao instante do presente.
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