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Em toda a sua carreira política, Getúlio Vargas sempre contara com o seu talento pessoal de persuasão e poder de manipulação. Agora, porém, seus amigos começavam a perceber que ele parecia envelhecido e cansado. A principal figura da oposição, concordavam eles, era o belicoso jornalista Carlos Lacerda. Se ao menos pudessem "removê-lo" do cenário político, talvez Vargas se salvasse da situação. Esses seguidores decidiram tomar o assunto em suas próprias mãos com o atentado da Rua Tonelero.
SKDIMORE, T. Brasil: de Getúlio a Castelo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2003 (adaptado).
Nesse contexto, a ação dos aliados de Getúlio Vargas teve como consequência imediata o(a)
intensificação dos ataques do grupo udenista.
intervenção dos sindicatos no conflito partidário.
mobilização da sociedade na defesa do governo.
abandono da censura aos meios de comunicação.
apoio dos parlamentares aos candidatos oposicionistas.
Durante o segundo Governo Vargas (1951-1954), os protestos à volta de Getúlio ao poder intensificaram-se por parte de seus opositores e se personificaram na figura de Carlos Lacerda, jornalista e líder da UDN (União Democrática Nacional), partido que reunia setores conservadores, liberais, empresários e a classe média urbana. O atentado sofrido por Lacerda em Agosto de 1954, atribuído diretamente a Getúlio e seu gabinete de governo, foi um estopim para que os ataques udenistas se intensificassem na imprensa, desestabilizando o governo, influenciando a opinião pública urbana e contribuindo para o suicídio de Getúlio no mesmo ano.
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