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O direito não é a justiça. O direito é o elemento do cálculo, é justo que haja um direito, mas a justiça é incalculável, ela exige que se calcule o incalculável; e as experiências aporéticas são experiências tão improváveis quanto necessárias da justiça, isto é, são momentos em que a decisão entre o justo e o injusto nunca é garantida por uma regra.
DERRIDA, J. Força de lei. São Paulo: Martins Fontes, 2010 (adaptado).
De acordo com o texto, ainda que estejam em desconformidade com o ordenamento jurídico, são exemplos de ação justa:
Casos de desobediência civil.
Repressões do aparato estatal.
Conflitos de natureza intercontinental.
Manifestações do movimento sindical.
Mobilizações de agremiações estudantis.
O texto de Jacques Derrida aborda uma diferenciação entre o direito, entendido como ciência, e a justiça. Nem sempre, na visão do autor, essas concepções caminham na mesma direção e podem entrar em dissonância, pois basta recordar que o apartheid sul-africano e a escravidão eram legais do ponto de vista jurídico, embora estivessem assentados em perspectivas de injustiça ética e social. A desobediência civil constitui uma forma de contestação de normas legais construídas de maneira injusta, como a Marcha do Sal, liderada por Mahatma Gandhi.
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