Redação - 2ª Fase - Dia 4 - ITA 2026

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     A expressão brain rot, escolhida como palavra do ano em 2024 pelo Dicionário de Oxford, passou a designar os impactos negativos, sobre o cérebro humano, do consumo excessivo de conteúdo superficial, especialmente entre os jovens. Em um cenário de revolução tecnológica e amplas possibilidades de inovação, espera-se que os futuros engenheiros assumam um papel ativo na preservação de uma mente saudável, voltada à valorização do conhecimento. A partir dos textos motivadores e de seus próprios conhecimentos, redija um texto dissertativo-argumentativo, em norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema: “A importância do comprometimento do jovem engenheiro com a prevenção do próprio apodrecimento cerebral”. 

Instruções específicas:

1.    Dê um título à dissertação.

2.    O texto deve compreender o espaço de 25 a 35 linhas.

3.    Não faça qualquer anotação na folha de redação.

TEXTO I

     [...] Em geral, o quadro atual é preocupante. Uma meta-análise de 27 estudos de neuroimagem revelou que o uso excessivo de internet está associado a uma redução no volume de massa cinzenta em regiões críticas do cérebro responsáveis pelo processamento de recompensas, controle de impulsos e tomada de decisões. De acordo com Moshel, essas alterações são semelhantes às observadas em casos de dependência de substâncias como metanfetaminas e álcool. Além do ambiente clínico, o "uso desordenado de tela" tem sido estudado em ambientes educacionais. [...]

Fonte: ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA. Excesso de tela estaria de fato "apodrecendo" cérebros? São Paulo, 2025. Disponível em: https://www.apm.org.br/o-que-diz-a-midia/excesso-de-tela-estaria-de-fato-apodrecendo-cerebros/

TEXTO II

     A edição 2024 da mais completa e aprofundada pesquisa sobre os hábitos de leitura do brasileiro foi lançada nesta terça (19) com a informação de que nos últimos quatro anos houve uma redução de 6,7 milhões de leitores no país. Pela primeira vez na série histórica da pesquisa, a proporção de não-leitores é maior do que a de leitores na população brasileira: 53% das pessoas não leram nem parte de um livro — impresso ou digital — de qualquer gênero, incluindo didáticos, bíblia e religiosos, nos três meses anteriores à pesquisa. Se considerarmos somente volumes inteiros lidos, no período de três meses anteriores à pesquisa, esse percentual é ainda menor, de 27% dos brasileiros.

Fonte: CÂMARA BRASILEIRA DO LIVRO. Mais da metade dos brasileiros não lê livros, aponta pesquisa. 22 de novembro de 2024. Disponível em https://www.cbl.org.br/2024/11/mais-da-metade-dos-brasileiros-nao-le-livros-aponta-pesquisa/

TEXTO III

     O “efeito Flynn” é um fenômeno observado em muitos países industrializados, onde o QI médio aumentou ao longo do século XX. Isso foi atribuído a vários fatores, incluindo melhor nutrição, maior escolaridade e exposição a tecnologias complexas. No entanto, estudos recentes indicam que essa tendência está se revertendo, com o QI médio diminuindo nas gerações mais jovens. [...].

     Várias causas possíveis foram identificadas para essa diminuição do QI. Uma delas é a diminuição da qualidade e quantidade das interações intrafamiliares, essenciais para o desenvolvimento da linguagem e do emocional. Outra é a diminuição do tempo dedicado a atividades mais enriquecedoras, como lição de casa, música, arte e leitura. A perturbação do sono, que é quantitativamente reduzida e qualitativamente degradada, também é um fator contribuinte.

Maureício Munhoz Ferraz é sociólogo e professor. Atua atualmente como assessor do conselheiro Sérgio Ricardo na presidência do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Tem mestrado em sociologia, e é vice-presidente da Câmara de Comércio Brasil-Rússia.

Fonte: MUNHOZ, Maurício. A diminuição geracional do QI. RDNEWS, Cuiabá, 18 de maio de 2024. Disponível em https://www.rdnews.com.br/colunistas/mauricio–munhoz/conteudos/193225

TEXTO IV

    Do ponto de vista da neurociência, a aprendizagem é compreendida “[...] como modificações do SNC [Sistema Nervoso Central], mais ou menos permanentes, quando o indivíduo é submetido a estímulos e/ou experiências de vida, que serão traduzidas em modificações cerebrais. [...]” (Rotta, 2016b, p. 469). [...].

     A atenção diz respeito à capacidade que o ser humano tem de dar ênfase a fatos relevantes. Bombardeados por informações de naturezas diversa e intensa (percepções auditivas, visuais, olfativas, sonoras, etc.), o indivíduo necessita focar determinados aspectos do ambiente, ignorando outros, para que informações indispensáveis sejam processadas pelo cérebro. [...].

     Há algo responsável por mobilizar a atenção e facilitar a retenção das informações pela memória: a motivação. [...] Trata-se, em linhas gerais, de todo fator, razão ou motivo que conduz a uma ação, a uma mudança de comportamento, a um aprendizado, a um objetivo; é, sim, um tipo de impulso (externo ou interno) capaz de fazer com que o indivíduo direcione energia e tempo para realizar determinadas tarefas ou continuar aquelas já iniciadas. [...].

     As funções executivas são responsáveis, conforme já adiantamos, por capacitar o entre as ações, tais como as de metacognição, autorregulação e tomada de decisão. Essas funções referem-se a habilidades a partir das quais os indivíduos tornam-se aptos a planejar, executar e monitorar metas e objetivos, sejam de curto, médio ou longo prazos. [...].

Fonte: COSTA, Raquel Lima Silva. Neurociência e aprendizagem. Revista Brasileira de Educação, v. 28, 2023. Disponível em https://www.scielo.br/j/rbedu/a/2PrnWbM6n7JN5vbjf8hflyK/?lang=pt

TEXTO V

     Cada vez mais, as pessoas deixam de seguir pseudocelebridades, vendedores de cursos e influenciadores que projetam uma vida perfeita. O fenômeno se chama Blockout e reflete a busca por uma experiência online mais autêntica e saudável.

   As  redes sociais deram origem a uma nova geração de celebridades: os influenciadores digitais, que moldam tendências, comportamentos e estilos de vida. Contudo, nem todos trazem conteúdo genuíno ou positivo, apresentando uma visão distorcida da realidade, o que promove uma imagem de perfeição e sucesso bem longe da vida real.

      O movimento Blockout, nascido nos Estados Unidos, surge como uma resposta crítica à cultura de idealização e ao excesso de mercantilização nas redes sociais. As pessoas começam a questionar o impacto negativo de seguir esses influenciadores que, frequentemente, promovem um estilo de vida inalcançável. [...].

Fonte: BLOCKOUT: o cancelamento das celebridades que vendem uma vida perfeita. Diário de Pernambuco. Disponível em https://www.diariodepernambuco.com.br/colunas/diarioluminar/2024/08/blockout-o-cancelamento-das-celebridades-que-vendem-uma-vida-perfeita.html

TEXTO VI

     O jovem piauiense Manoel José Nunes Neto, de 16 anos, venceu, com o projeto Aquatic Rover [Rover aquático autônomo para monitoramento da qualidade da água: uma ferramenta portátil de baixo custo], o Prêmio Jovem da Água de Estocolmo 2024, promovido pelo Stockholm International Water Institute (SIWI). A prestigiada competição de ciência também é conhecida como Prêmio Nobel da Ciência Jovem. O projeto tem grande potencial para tornar o monitoramento mais eficiente, à medida que o minicarro é monitorado à saúde dos corpos d’água, reduzindo a necessidade de técnicos em campo e minimizando a exposição a áreas contaminadas. [...].

Fonte: SILVA, Edmilson. Piauiense Manoel Nunes vence Prêmio Nobel da Ciência Jovem. Governo do Piauí, Piauí, 27 ago. 2024. Disponível em https://www.pi.gov.br/noticia/piauiense-manoel-nunes-vence-premio-nobel-da-ciencia-jovem-1>

Comentário:

A IMPORTÂNCIA DO COMPROMETIMENTO DO JOVEM ENGENHEIRO COM A PREVENÇÃO DO PRÓPRIO APODRECIMENTO CEREBRAL

A prova de redação do ITA tem apresentado certa estabilidade em termos de abordagem temática e organização da proposta: é o terceiro ano consecutivo em que a Engenharia é o foco do tema, com direcionamento para que seja feita uma análise de sua importância (2026), de seu papel (2025) ou de sua responsabilidade (2024) diante de questões contemporâneas, como os desafios sociais e ambientais (2025) e os impactos da tecnologia (2026), com propostas sempre apoiadas por textos que orientam a compreensão dos candidatos sobre o tema.

               Neste ano, a importância do comprometimento do jovem engenheiro com a prevenção do próprio apodrecimento cerebral foi o tema definido pela banca. Para contextualizá-lo, foi oferecido um fato motivador: a escolha da expressão “brain rot” (“apodrecimento cerebral”) pelo Dicionário de Oxford como “palavra do ano” em 2024. Tal “apodrecimento cerebral” é resultado dos “impactos negativos, sobre o cérebro humano, do consumo excessivo de conteúdo superficial, especialmente entre os jovens". Em um contexto de inovação tecnológica (de inteligência artificial, por exemplo), a proposta enfatiza a importância de os futuros engenheiros valorizarem o conhecimento para preservar uma mente saudável diante de tanto conteúdo superficial – como grande parte do que é oferecido pelas redes sociais em textos (“X”) e vídeos (“reels”) cada vez mais curtos, nas “trends” e nos “memes” –, que deteriora os cérebros dos jovens.

               O primeiro texto da coletânea, um parecer da Associação Paulista de Medicina, indica estudos que comprovam a relação entre o uso excessivo de internet e alterações cerebrais, afetando negativamente o “processamento de recompensas”, o “controle de impulsos” e a “tomada de decisões”, como as observadas em casos de dependência química. Para além da questão da saúde, o texto ainda menciona superficialmente que há impactos negativos desse "uso desordenado de tela" em ambientes educacionais.

               O Texto II, também apoiado em pesquisa, revela que houve queda significativa no número de leitores no Brasil, ideia já indicada desde o título do artigo publicado pela Câmara Brasileira do Livro: "Mais da metade dos brasileiros não lê livros, aponta pesquisa". A partir desse texto, constrói-se a ideia de que o consumo de conteúdo digital prejudica a leitura no país, que, por sua vez, afeta o conhecimento dos brasileiros, reforçando o aspecto educacional mencionado no Texto I.

               O artigo de Maurício Munhoz Ferraz também entrega, desde o título, a essência do Texto III: "A diminuição geracional do QI", principalmente quando comparada ao aumento do QI médio observado ao longo do século XX ("efeito Flynn"). Ferraz indica como causas dessa diminuição o enfraquecimento das interações familiares (que comprometem o desenvolvimento da linguagem), o tempo menor dedicado a "atividades enriquecedoras" (como música, arte e leitura), e a degradação do sono. O artigo não explicita que essa diminuição do QI dos mais jovens está relacionada ao tempo que hoje é dedicado ao consumo de conteúdo digital, mas é possível depreender tal relação pelo contexto construído na abordagem temática: mais tempo online é menos tempo com a família, menos tempo dedicado ao conhecimento, menos tempo de sono – e a consequência disso é a diminuição do QI.

Os aspectos da saúde e da educação, já indicados no Texto I, são retomados no Texto IV. A partir da explicação do que são a aprendizagem (estímulos que levam a modificações cerebrais), a atenção (capacidade de dar ênfase a fatos relevantes) e a motivação (o que mobiliza a atenção e facilita a retenção das informações pela memória), o Texto IV ajuda a ilustrar o que acontece no cenário contemporâneo: o excesso de estímulos (no caso, digitais, superficiais) dificulta a atenção motivada, com propósito, essencial à aprendizagem, comprometendo o desenvolvimento de capacidades como a "metacognição", a "autorregulação" e a "tomada de decisão".

O Texto V direciona a discussão para a superficialidade dos conteúdos na internet ao explicar o fenômeno "Blockout": a atitude de deixar de seguir diversos influenciadores digitais como rejeição à imagem de uma vida perfeita fabricada em suas postagens – uma vida idealizada, inalcançável, manipulada para estimular o consumo na sociedade. Com esse fenômeno, percebe-se um movimento de tomada de consciência a respeito dessa influência toda: deixar de receber essa influência – que “não traz conteúdo genuíno ou positivo” – é uma forma de preservar uma mente saudável diante de tanto conteúdo superficial. Aqui, a coletânea dá indícios de como é possível prevenir o próprio apodrecimento cerebral: escolher de forma mais criteriosa suas referências.

O último texto parece destoar dos demais, mas há uma questão muito relevante a ser trabalhada: é o único texto que aborda mais especificamente uma ideia de "jovem engenheiro". Ainda que o jovem piauiense apresentado não seja formado em Engenharia, ele, a partir de conhecimento técnico, é capaz de promover mudanças positivas na sociedade. A intenção da banca com esse exemplo é reforçar que, na contemporaneidade, marcada pelo excesso de informações -- e pela superficialidade delas – é importante valorizar o conhecimento e não deixar o cérebro apodrecer, para, assim, poder transformar a sociedade.

Embora os primeiros textos não tratem especificamente da importância do comprometimento do jovem engenheiro com a prevenção do próprio apodrecimento cerebral, houve uma construção de um cenário preocupante no que tange ao consumo excessivo de conteúdo superficial: ele afeta o “controle de impulsos”, a “autorregulação” e a “tomada de decisões”, habilidades imprescindíveis a um bom profissional da engenharia – é preciso, então, prevenir o apodrecimento cerebral dos jovens engenheiros.

Nesse sentido, a prova do ITA reforça a importância da valorização do conhecimento humano. Parte dos textos apresentados na prova de português dialogam com a proposta de redação, expandindo a coletânea ao oferecer mais referências sobre o tema, principalmente ao enfatizar a leitura na formação do conhecimento. Fernando Pessoa defende que a prosa permite a “palavra livre” e, nela, há toda a possibilidade de dizer o mundo e pensá-lo. As palavras estão nos livros, objetos da paixão de José Mindlin, que dão permanência ao pensamento humano – a leitura abre horizontes ilimitados, informa, põe a imaginação em movimento. Augusto dos Anjos aborda em seu soneto esse movimento ao descrever como nasce uma ideia – o mistério da criatividade, da expressão humana. É no trecho da distopia de Fahrenheit 451 que todo o potencial da leitura é enfraquecido diante de livros queimados, da constatação de que, conforme o tempo passa e a sociedade “evolui”, há cada vez mais coisas, mas cada vez mais aceleradas, resumidas. "Por que aprender alguma coisa?" se tudo é abreviado em uma vida imediata?

O que foi classificado como distópico em Fahrenheit 451 ganha contornos de realidade no trecho de "Infocracia: digitalização e a crise da democracia", do contemporâneo Byung-Chul Han – autor que provavelmente foi usado em diversas redações, uma vez que sintetiza a problemática proposta no tema da redação: na sociedade da informação, não há tempo para ação racional; há, hoje, no contexto digital, uma prevalência de informações com maior potencial de estimular, de despertar afetos, mas sem racionalizar. O autor ilustra isso com o fenômeno dos memes, que dificultam o discurso racional: memes são mais rápidos que textos e ainda mobilizam afetos.

               Os encaminhamentos todos, dos textos da prova de português e da coletânea, dão consistência à proposta de redação. O problemático cenário de apodrecimento cerebral, comprovado por pesquisas que podem ser usadas como evidências na argumentação, impulsiona a necessidade de comprometimento dos jovens com a saúde da sua própria mente para evitar tal apodrecimento. Sem a devida atenção, há o risco de usar no texto um tom propositivo, que indique caminhos para o jovem prevenir o apodrecimento cerebral – o que não é uma exigência da banca que avalia as redações do vestibular do ITA.

               Para argumentar sobre a importância do comprometimento do jovem engenheiro, é preciso ir além de apenar reconhecer que esse empenho é importante. O potencial argumentativo pode estar nas causas dessa importância: por que o jovem engenheiro deve prevenir o próprio apodrecimento cerebral? Para valorizar o conhecimento mais profundo, para pensar por si mesmo e promover mudanças na sociedade – como sugere o exemplo do jovem piauiense. Relações de causa e consequência são indicadas em toda a coletânea e podem nortear a argumentação também: o excesso de informações superficiais (causa) leva ao apodrecimento cerebral (tema) e, este, por sua vez, afeta habilidades essenciais a um bom engenheiro (consequência), como o “controle de impulsos” e a “tomada de decisões”.

As inovações tecnológicas, como a Inteligência Artificial, determinam um comportamento cognitivo mais passivo do jovem na contemporaneidade, que busca informações cada vez menos nos livros e cada vez mais no ChatGPT e nas redes sociais, como TikTok e Instagram, estimulado por vídeos curtos e coreografias repetidas à exaustão em seus “feeds” de rolagem infinita. Tal passividade, aliada ao excesso de estímulos rápidos e superficiais das redes sociais, da internet, prejudicam a atenção e a aprendizagem – fato que pode ser demonstrado pela medida de proibir celulares nas escolas de educação básica no Brasil.

Além das evidências contemporâneas, há sempre a possibilidade de recorrer a apoios teóricos para fundamentar a argumentação, como o caso do próprio Byung-Chul Han e sua análise da “sociedade do desempenho”, marcada por uma sensação de uma realidade acelerada, em que estamos sempre conectados, fazemos muitas atividades e nos tornamos “multitarefas”: com a atenção fragmentada, não é possível contemplar – ação de suma importância para o pensar, o criar, para aprofundar ideias.

Zygmunt Bauman também é uma possibilidade de apoio, uma vez que, ao analisar a dificuldade de se criar vínculos e manter relações mais duradouras, ele criou o conceito da “liquidez”. Para Bauman, a educação é vítima da modernidade líquida, caracterizada pela volatilidade: o pensamento está sendo influenciado pela tecnologia, reconhecendo-se uma crise de atenção, caracterizada pela dificuldade de concentração por um longo tempo, por exemplo.

O livro do psicólogo americano Jonathan Haidt, "A geração ansiosa: como a infância hiperconectada está causando uma epidemia de transtornos mentais", explica como a vida social dos adolescentes começou a ser impactada pela presença constante de smartphones, com acesso permanente a redes sociais. De acordo com o autor, essa presença foi a principal razão da grande proporção de transtornos mentais em adolescentes e jovens – análise que pode ajudar a entender os caminhos que levam ao “brain rot”.

A leitura e a educação, formas de valorizar conhecimento, enfatizadas pela coletânea como um todo, além de atitudes – como deixar de seguir influenciadores digitais que não sejam boas referências –, são formas de preservar uma mente saudável, de comprometer-se com o conhecimento mais aprofundado, diferentemente do que é oferecido em abundância no mundo digital. As propostas de redação dos anos anteriores mostram um ITA preocupado em selecionar estudantes que tenham consciência de seu papel como futuros engenheiros diante de problemas atuais, como as consequências trazidas pelas inovações tecnológicas, as quais demandam a prevenção do próprio apodrecimento cerebral, para, assim, ser possível pensar uma Engenharia capaz de promover mudanças que impactem positivamente a sociedade.

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