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Um sistema planetário muito distante é composto por dois planetas A e B que executam ambos órbitas circulares em torno da estrela S. Um cometa C estava em rota de colisão frontal com A. Depois da colisão, foi possível observar que o choque foi perfeitamente inelástico e quando os corpos se moviam em sentido contrário, gerando assim o novo planeta, chamado CA, agora com órbita elíptica em torno de S.
Dados:
Observações:
Considerando o cenário descrito, determine:
a) a razão entre os raios das órbitas de A e B;
b) a razão entre as velocidades das órbitas de A e B;
c) a razão entre as massas de B e CA;
d) a razão entre a velocidade de órbita de B e a velocidade de CA imediatamente após o choque;
e) se, imediatamente após o choque, CA estará em apoastro (ponto da órbita mais afastado de S) ou em periastro (ponto da órbita mais próximo de S), justificando a sua resposta.
a) Da 3ª Lei de Kepler:
b) Em uma órbita circular de raio r em torno da estrela M, a velocidade vale . Assim:
c) Força provocada por S:
Força provocada por B:
Logo: (I)
Analogamente, analisando-se o planeta CA: (II)
Fazendo (I)(II):
d) Do enunciado:
Utilizando-se de e :
Dos resultados dos itens b) e c):
e)
Solução 1:
Durante a colisão, a distância a S permanece igual a .
Do movimento de A:
Seja a o semieixo maior da órbita de CA. Pela equação de vis-viva:
Mas, das respostas dos itens b) e d), sabe-se que , logo:
Se a colisão ocorre em um extremo da órbita, ou , ou .
Mas, se , então necessariamente .
Portanto, CA está no apoastro da órbita.
Solução 2:
Dos itens b) e d), tem-se e .
Adotando-se o referencial girante, pode-se argumentar que a atração gravitacional feita por S é exatamente o necessário para contrabalancear uma centrífuga de magnitude .
No entanto, esse valor ultrapassa o necessário para contrabalancear uma centrífuga de .
Essa diferença força uma aproximação relativa entre CA e S. Se CA está em um extremo da órbita, mas ainda irá se aproximar mais de sua estrela central, então CA só pode estar no apoastro.
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