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Leia os textos 1 e 2 para responder aos itens (a) e (b).
Texto 1
“Conceição Evaristo, no artigo Literatura negra: uma poética de nossa afro-brasilidade, pensa sobre sua própria escrita e afirma que há uma “presença de uma vertente negra feminina” na literatura afro-brasileira. Como escritora, Evaristo também propõe que não se desvencilha de um “corpo-mulher-negra em vivência” e que por ser esse “o meu corpo, e não outro”, viveu e vive experiências que um corpo não negro, não mulher, jamais experimentaria.”
(EVARISTO, C. Literatura negra: uma poética de nossa afro-brasilidade. Scripta, Belo Horizonte, v. 13, n. 25, 2º sem. 2009, p. 17-31.)
Texto 2
“[...] De repente, naquele minúsculo espaço, coube o mundo. Ana Davenga reconhecera a batida. Ela não havia confundido a senha. O toque prenúncio de samba ou de macumba estava a dizer que tudo estava bem. [...] Davenga não estava ali. Os homens rodearam Ana com cuidado, e as mulheres também. Era preciso cuidado. Davenga era bom. Tinha um coração de Deus, mas, invocado, era o próprio diabo. Todos haviam aprendido a olhar Ana Davenga. Olhavam a mulher buscando não perceber a vida e as delícias que explodiam por todo o seu corpo.”
(EVARISTO, C. Ana Davenga. Olhos D’água. Rio de Janeiro: Pallas; Fundação Biblioteca Nacional, 2016, p. 21-22.)
a) A partir da leitura do texto 1, identifique e reconte dois episódios de vivência do “corpo-mulher-negra”, no conto “Ana Davenga”.
b) Considere o conceito de “corpo-mulher-negra em vivência”, apresentado no texto 1. Com base nisso, identifique os dois pontos de vista adotados pelo narrador no texto 2. Justifique sua resposta com base no excerto do conto.
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