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Em termos simplificados, quando o seu corpo é invadido por um organismo estranho, as células dendríticas tomam um pedaço dele e o exibem aos linfócitos T auxiliares. Se um antígeno for percebido como estranho, isso estimulará uma reação mista de leucócitos que resulta em uma inflamação envolvendo os linfócitos T, os linfócitos B e outras células do sistema imunológico. Pouco a pouco, porém, evidências mostraram que os linfócitos T e os os linfócitos B recebem um tremendo auxílio de outras células, das quais dependem.
(Matt Richtel. Imune: A extraordinária história de como o organismo se defende das doenças, 2019. Adaptado.)
a) Em qual tecido humano os linfócitos têm origem? Em que estrutura da célula dendrítica o “pedaço” de um antígeno é exibido aos linfócitos T?
b) Por que o estímulo dos linfócitos T auxiliares (ou CD4) sobre os linfócitos B permite o combate efetivo ao antígeno? Por que a ativação desses linfócitos B confere uma imunidade prolongada contra o antígeno?
a. Os linfócitos têm origem no tecido hematopoiético linfoide, localizado na medula óssea vermelha. O antígeno é exibido para os linfócitos T na superfície da membrana plasmática das células dendríticas.
b. Os linfócitos T, ao estimularem os linfócitos B, irão ativá-los. Assim, os linfócitos B irão se diferenciar em plasmócitos e iniciarão a produção de anticorpos específicos contra o antígeno apresentado. A ativação dos linfócitos B também gerará células de memória, que, por terem vida longa, produzem memória imunológica contra um antígeno específico.
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