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René Descartes, one of the most influential philosophers in the modern era, laid down an important conceptual foundation for artificial intelligence. He posited that human beings are composed of two distinct substances, arguing that physical bodies can be examined objectively, whereas thoughts and mental states can only be known through introspection. This idea is often summarized as “I think, therefore I am”. He further argued that since thinking is essential to an individual’s existence, it must necessarily be possible for a being to think without possessing a physical body. This led him to believe in the possibility of creating a thinking machine that could operate much like a human being.
For Descartes, the key in determining whether something was capable of thinking was language processing. He believed that a machine could demonstrate evidence of true intelligence if it possessed the capacity to not only hold concepts and grasp thoughts through language, but also do so independently like we humans do.
(Adaptado de https://www.thecollector.com/philosophy-of-artificial-intelligence-descartes-turing/. Acesso em 22/08/2024.)
a) Quais são, de acordo com Descartes, os dois elementos que compõem os seres humanos? Explique qual deles é indispensável para a existência de um indivíduo e relacione sua explicação à célebre frase de Descartes.
b) De acordo com o texto, qual é o fator indissociável do pensamento? Explique, com base na visão do filósofo, como esse fator está relacionado às condições para a existência de inteligência em máquinas, e qual o requisito para a inteligência artificial se aproximar da inteligência humana.
a) A partir da leitura do texto, é possível depreender que, de acordo com Descartes, os seres humanos são compostos de dois elementos fundamentais:
- O corpo físico, denominado Res extensa. Refere-se à matéria, ou ao corpo físico, que é extenso, mensurável e ocupa espaço no mundo. Assim, é passível de ser descrito objetivamente por meio de atributos como forma, tamanho e movimento; não possui consciência ou capacidade de pensar, é regido por leis mecânicas e pode ser estudado pelas ciências naturais.
- A mente (ou alma), denominada Res cogitans. Refere-se ao imaterial, responsável pelos pensamentos, pela consciência e pela subjetividade. A mente não ocupa espaço físico e é indubitável, pois a capacidade de pensar é o fundamento da existência humana, como expressa na frase “Penso, logo existo” (Cogito, ergo sum).
Esse modelo é conhecido como dualismo cartesiano e influenciou profundamente a filosofia ocidental, especialmente nas discussões sobre a relação entre mente e corpo e sobre a separação entre o mundo físico e a experiência subjetiva.
Para Descartes, o elemento indispensável para a existência de um indivíduo é a mente, pois é por meio dela que se dá o ato de pensar. Ele afirma isso em sua célebre frase: “Penso, logo existo” (Cogito, ergo sum). Essa declaração resume a ideia de que o pensamento é a prova fundamental da existência de um ser. Mesmo que todas as outras certezas possam ser questionadas ou colocadas em dúvida, o fato de alguém estar pensando é suficiente para afirmar sua existência.
Relação com a frase: A frase destaca que a existência de um indivíduo não depende de seu corpo físico, mas de sua capacidade de pensar. Para Descartes, a mente é o aspecto essencial do ser, e a consciência reflexiva é o que nos define como existentes. Esse pensamento também fundamenta a ideia de que, teoricamente, poderia haver um ser pensante (como uma máquina ou inteligência artificial) que exista sem um corpo físico, desde que seja capaz de refletir e pensar de maneira autônoma.
b) De acordo com o texto, o fator indissociável do pensamento é a linguagem. Para René Descartes, a linguagem é o que possibilita a expressão e a compreensão de conceitos, ideias e pensamentos, sendo, portanto, um elemento essencial para caracterizar a inteligência.
Relação com as condições para a existência de inteligência em máquinas: Descartes acreditava que, para que uma máquina fosse considerada verdadeiramente inteligente, ela deveria ser capaz de processar linguagem de forma autônoma e significativa. Isso significa que a máquina precisaria não apenas reproduzir frases ou comandos pré-programados, mas demonstrar a capacidade de:
Requisito para a inteligência artificial se aproximar da inteligência humana: o requisito principal seria a capacidade de usar a linguagem de forma independente, como os seres humanos fazem. Isso inclui:
Na visão cartesiana, enquanto uma máquina não puder atingir esse nível de sofisticação na linguagem, ela estará apenas simulando inteligência, sem realmente “pensar” no mesmo sentido que os humanos.
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