Questão 22 - 1ª Fase - ITA 2023

Gabarito

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  • Resolução pendente

  • ANL

    Questão anulada

  • S/A

    Sem alternativas

Questão 22

Objetiva
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Acerca de Os ratos, de Dyonélio Machado, é correto afirmar que

Alternativas

  1. A

    a linguagem do romance permite identificar uma separação conceitual rígida entre o humano e o animal, como ilustra o seguinte exemplo: “Duque volta-se inteiramente para o lado de Naziazeno. Avança-lhe um focinho sereno e atento.” (p. 81). 

  2. B

    a intertextualidade não é um elemento da narrativa, como ilustra o seguinte exemplo: “Naziazeno espera que ele lhe dê as costas, vá reatar a palestra interrompida, aquelas observações sobre a questão social, comunismo e integralismo.” (p. 38). 

  3. C

    há elementos na linguagem que permitem identificar a santificação das personagens, como ilustra o seguinte exemplo: “Naziazeno conserva-se silencioso. Ele não pensa na ‘empresa’ propriamente: pensa no Andrade; vê a sua figura robusta, azafamada, decidida de patrão.” (p. 44). 

  4. D

    no romance, os ratos são uma alegoria do retorno à natureza e da reconciliação do ser humano com a sua melhor índole, o estado de Natureza, como ilustra o seguinte exemplo: “mas na mesma ocasião o seu ar de pobreza, aquele focinho quieto e manso que vem ali a seu lado, tiram-lhe qualquer ilusão. Um frio e um amargo sobem-lhe pelas vísceras acima...” (p. 85). 

  5. E

    há elementos na linguagem que indicam animalização ou rebaixamento do humano, como ilustra o seguinte exemplo: “Naziazeno ‘vê-se’ no meio da sala, atônito, sozinho, olhando para os lados, pra todos aqueles fugitivos, que se esgueiram, que se somem com pés de ratos.” (p. 36). 

Gabarito:
    E

Em meio à leitura, as personagens, consideradas “semivigaristas” por Érico Veríssimo, tais como Duque, Alcides ou Naziazeno, são consideradas como seres vivendo em um escanteio social, à margem da sociedade, feito ratos sociais. Em meio a essa situação, algumas personagens passam pelo processo de animalização, como comprova o final do texto, afirmando que alguns funcionários públicos se esgueiravam como se sumissem “com pés de ratos”.

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