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Considere o texto “A Daslu e o shopping-bunker” e o excerto do poema “Circum-lóquio”, de Haroldo de Campos, ao lado.
[...]
o neoliberal
sonha um admirável
mundo fixo
de argentários e multimacionais
[...]
um mundo privé
palácio de cristal
à prova de balas:
bunker blau
durando para sempre – festa estática
(ainda que se sustente sobre fictas
palafitas
e estas sobre uma lata
de lixo)
A) O mundo sonhado pelo neoliberal do poema encontra sua realização na criação da nova Daslu. Justifique essa afirmativa.
B) Explique o uso dos parênteses no poema.
Argentário. 1. Móvel onde se guardam objetos de prata, sobretudo baixelas; 2. Indivíduo muito rico; milionário.
Blau. Que tem a cor azul dos brasões.
Ficto. Em que há simulação; falso, ilusório.
A) O texto de Haroldo de Campos remete aos valores agregados à loja Daslu como a privacidade (“privé”), a sofisticação (“palácio de cristal”) e a segurança (“à prova de balas: bunker”).
B) O uso dos parênteses serve para introduzir uma ressalva, que, no contexto, se refere à possibilidade de o “bunker blau” ser mera ilusão.
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