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TEXTO I
Origem, tradição e resistência
Foi sentada em seu banco de quartzo que a avó do universo, moradora da Maloca do Céu, criou os homens, os animais, a terra e as águas. O banco foi entregue aos ancestrais dos atuais Tukano, que passaram a reproduzi-lo em madeira. O mito Tukano — povo do noroeste da Amazônia que ainda hoje fabrica os bancos em seu estilo tradicional — indica o lugar dos bancos entre os objetos sagrados, ao mesmo tempo parte do universo primitivo e fonte do poder de criação. A presença nos mitos de origem de alguns povos atesta a antiguidade da arte de talhar bancos: os primeiros registros do uso desses objetos entre ameríndios das terras baixas da América do Sul, do Caribe e da América Central datam de, pelo menos, 4 mil anos.
ASSIS, R.; MENDES JR., L. Bancos indígenas do Brasil. São Paulo: BEI Comunicação, 2013.
TEXTO II

KAMAURÁ, Y. Tatu Kamayurá 1. Madeira, 61 x 24 x 20 cm. Xingu (MT), s.d.
Disponível em: www.colecaobei.com.br. Acesso em: 15 out. 2024.
Os textos I e II demonstram, na confecção dos bancos, uma íntima relação de sacralidade entre o ser humano e a natureza, perceptível por meio da
representação realista de animais, mostrando o domínio do homem sobre a natureza.
manutenção da herança cultural, atribuindo nova função aos elementos da fauna.
imitação dos traços que permitem reconhecer o animal representado.
presença de grafismos que tornam o animal representado mais abstrato.
criação de figuras fantásticas baseadas em formas animais.
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