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Uruku
Urucum
Rocou
(Bixa orellana)
Moju, dono da água, não gosta do cheiro de urucum. Mani'ojarã, dono do mandioca, e os donos das outras plantas cultivadas também não. Eles não suportam. Por isso, os Wajãpi se untam de urucum, deixam o rosto vermelho e se perfumam com seu aroma agradável. Além disso, os seres agressores, os jarã (donos) e os espíritos terrestres, gostam do cheiro dos fluidos humanos, do sangue, do suor. Então, o urucum os dissimula, protegendo as pessoas que vão caçar, caminhar pela floresta, que estão sendo perturbadas por espíritos em sonhos ou que estão em resguardo, como os doentes. O seu uso é tão cotidiano que os Wajãpi o plantam na aldeia, para ter sempre pertinho. Como o urucum não tem jarã, não tem problema nenhum em arrancar e usar para pintar.
STRAPPAZZON, A. I.; SIGOLO, R. P. Jardins da história: medicinas indígenas.
Recife: ObservaPICS, 2022.
Esse verbete contribui para a preservação do patrimônio linguístico nacional, pois apresenta uma
explicação de um rito medicinal do povo Wajãpi.
definição de um termo na perspectiva ancestral indígena.
relação de equivalência entre vocábulos de diferentes línguas indígenas
atualização de saberes tradicionais dos povos indígenas brasileiros
descrição das propriedades científicas de plantas silvestres.
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